Sintomas pós-covid: como identificar e tratar as manifestações mais persistentes

Estudos recente já apontam 50 sintomas relacionados à contaminação pela covid-19

Sintomas pós-covid duram por até 18 meses.

Dificuldade de concentração, não conseguir terminar a frase e esquecer totalmente o que estava prestes a fazer. Essas são algumas das queixas que têm sido relatadas nos últimos meses por pessoas que tiveram covid-19. Estudos apontam que esses sintomas estão diretamente relacionados com a doença.

O mais recente foi divulgado no início do mês por cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês). A pesquisa sugere que os sintomas são gerados pela própria resposta imune do corpo desencadeada pela contaminação com o vírus, o que pode provocar danos e inflamações nos vasos sanguíneos do cérebro. A conclusão a que se chegou é que tudo isso está por trás dos problemas de longa duração na região.

Outro caso curioso, que ganhou as manchetes nos últimos dias, foi o de um homem de 60 anos, que está há mais de 470 dias testando positivo para a covid-19. Segundo a pesquisa em que o caso foi descrito, várias mutações do coronavírus estão ocorrendo dentro do corpo do paciente. Esse episódio exemplifica como a doença ainda é um mistério e se manifesta de maneira diferente em cada organismo.

De volta à situação pós-covid, há ainda outros 50 sintomas que são relacionados à contaminação pelo vírus. Cansaço, queda de cabelo, perda de olfato e paladar e dificuldade respiratória são os que mais ouvimos falar, dores de cabeça, desatenção, tosse, dores no corpo, depressão, ansiedade, alergias, problemas cardiovasculares, sudorese noturna são alguns já relacionados com a doença.

Para saber se é sintoma pós-covid e não alguma reação a um resfriado comum ou outras complicações, a médica Joana Iarocrinski explica que os sintomas – como os descritos acima – duram por até 18 meses, após a infecção pela doença. “Tenho recebido muitos pacientes aqui no consultório com diferentes queixas e sintomas adversos, ao avaliar, podemos relacionar muitos deles com esse momento pós-covid, em que o corpo ficou com sequelas e ainda está se recuperando”, afirma.

Historicamente, essas sequelas já foram observadas em outras infecções virais do passado, como a gripe espanhola ou a infecção por SARS, e, embora a pessoa já não tenha o vírus ativo no corpo, continua apresentando alguns sintomas que podem afetar a qualidade de vida. Por isso, a médica acrescenta que o ideal é tratar a síndrome pós COVID em sua totalidade – e não apenas olhar para os problemas isoladamente. “Inicie com um check-up geral para ter uma visão global de como está a sua defesa e o seu organismo, há muito a ser feito para melhorar sua qualidade de vida pós infecção”, destaca.

 

Sobre

Dra. Joana Iarocrinski (CRM-PR 29397) é médica, formada em Medicina pela FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau), pós-graduada em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase-Prevenção e Tratamento de Doenças Relacionadas à Idade e Coach em Saúde pelo Instituto de Nutrição Integrativa da Universidade de Nova York. Possui ampla atuação em medicina integrativa, que trata o indivíduo como um todo, de maneira integral. É também membro da Associação Brasileira de Ozonioterapia (Aboz) e da Academia Americana de Medicina Anti Aging (Anti Envelhecimento). Além disso, buscando se manter sempre atualizada, realizou dois cursos na Harvard Medical School: Medicina Interna e Medicina do Estilo de Vida. A médica atende em seu consultório próprio no bairro Bigorrilho, em Curitiba. Mais informações em joanaiarocrinski.com.br.

 

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