Alinhadores estéticos: curso em Curitiba ensina a confeccionar o aparelho invisível

Hoje em dia, é cada vez mais comum ver, além do aparelho fixo, pacientes fazendo tratamento ortodôntico com alinhadores estéticos: aquelas placas removíveis e transparentes que revolucionaram a forma de corrigir a arcada dentária. Com o aumento da demanda, surgiram também novas opções de produção dos alinhadores, que não dependem mais de laboratórios internacionais e agora podem ser confeccionados pelo ortodontista no seu próprio consultório.

Na Clínica Ki, em Curitiba (PR), essa prática já é feita. E para difundir esse conhecimento, o espaço anexo Ki Education promoverá nos dias 29, 30/09 e 01/10 o curso “Produção in office de alinhadores estéticos”, com o Prof. Me. Guilherme Nakagawa.

Nos três dias de curso, o ortodontista irá ensinar o aluno a confeccionar alinhadores estéticos de alta performance no próprio consultório com baixo investimento. Serão abordadas as etapas de produção para personalizar alinhadores individualizados para as diversas situações clínicas.

Nakagawa conta que, com a evolução dos aparelhos invisíveis, é possível tratar com eles 80% dos casos. “Assim como o aparelho fixo, o alinhador estético depende muito da experiência do ortodontista e da colaboração do paciente, já que é removível e isso impacta na eficiência do aparelho. Alguns movimentos são mais fáceis de fazer com alinhadores, enquanto outros são com o fixo”, explica.

Entre as vantagens estão: ser removível, estético, transparente, não machucar e permitir consultas mais espaçadas, já que o intervalo pode ser de dois a três meses. Uma desvantagem é a biomecânica, já que alguns tipos de movimentos ortodônticos são mais difíceis de serem feitos com o alinhador estético, além do fato de, por ser removível, depender muito mais da colaboração do paciente no uso das placas.

O especialista conta que os precursores do aparelho invisível têm raízes nas décadas de 60 e 70. “Mas eles eram muito caros e foi com a entrada da tecnologia CAD/CAM, ou seja, o planejamento virtual, softwares e impressoras 3D, que ele voltou a ser fabricado em larga escala, por um custo mais acessível, mais ou menos no ano 2000”, afirma. Com a entrada de empresas nacionais, o custo reduziu e, hoje em dia, o melhor custo benefício é quando o próprio ortodontista tem experiência e domina as etapas de produção, fabricando o aparelho em um laboratório montado dentro do consultório. “Com o curso que irei ministrar, o profissional estará apto a trabalhar com alinhadores de qualquer empresa ou fazer o seu próprio, criando sua marca e investindo no seu marketing”, complementa.

Mais informações: http://ki.rds.land/cursos-ki-education

 

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