A importância de uma liderança inspiradora para os negócios de uma empresa

Enquanto a liderança inspiradora engaja times, passa segurança, aumenta a confiança e melhora métricas, o desrespeito e a falta de sensibilidade por parte de líderes prejudicam não só as vítimas, mas também quem testemunha tais atitudes, revela pesquisa. 

Cícero Protta, CEO e fundador da 7IT

Amplamente considerada uma boa prática corporativa, a liderança inspiradora é capaz de engajar times e melhorar o desempenho dos colaboradores, já que a sensação de segurança e confiança faz com que o desempenho da equipe atinja novos patamares.

Preocupação com o bem-estar das pessoas, comprometimento com a visão da empresa, confiança nas habilidades da equipe, humildade, responsabilidade, encorajamento, tolerância a erros, empatia, gratidão, visão e atitude de mentor são algumas das qualidades valorizadas em um líder.

Além de melhorar a prosperidade e longevidade dos negócios, uma liderança inspiradora melhora o bem-estar do ambiente de trabalho, o que reflete diretamente nos resultados das empresas.

Por que uma liderança inspiradora é importante?

Em uma sociedade cada vez mais competitiva, evitar confusões entre as pessoas e mantê-las unidas em prol de um objetivo é um cenário possível por meio de boas lideranças.

Os perfis de liderança podem variar, afinal, cada setor tem características e necessidades diferentes. Ainda assim, é preciso entender que cada perfil tem sua vantagem, nenhum é considerado superior e todos podem compartilhar do aspecto inspirador.

Por outro lado, uma liderança negativa, como a autocrática, é aquela que prejudica o grupo. Os “chefes” absolutos geram estresse e diminuem a autoestima dos membros da equipe, buscando resultados em detrimento da saúde mental dos colaboradores.

Embora a posição de líder possa ser muito almejada, a responsabilidade também é enorme. Colocar a empresa sob uma liderança ruim pode minar toda a cultura empresarial, tornar os colaboradores desmotivados e descompromissados com os resultados.

Desrespeito custa caro

Uma recente pesquisa realizada pela Universidade de Washington, EUA, revelou que chefes narcisistas atrapalham o compartilhamento de conhecimento e a cooperação dentro das organizações, aumentando a busca por glória individual em detrimento do trabalho em equipe.

De acordo com a professora Christine Porath, da Escola de Negócios da Universidade de Georgetown, EUA, e autora do livro Mastering Incivility — A Manifesto for the Workplace (“Dominando a hostilidade — um manifesto para o ambiente de trabalho”, numa tradução livre, sem edição no Brasil), demonstrações de desrespeito no trabalho minam a autoestima, a performance e a saúde.

Ela descobriu que o desrespeito deixou as pessoas menos motivadas: 66% reduziram os esforços de trabalho, 80% perderam tempo se preocupando com o que aconteceu e 12% deixaram o emprego. E colegas de trabalho que presenciaram desrespeito com outros profissionais também foram afetados: 25% tiveram queda de desempenho e 45% tiveram menos ideias.

Para as empresas, os prejuízos também vêm na forma de absentismo, de perda de profissionais, de baixa performance, de custos com a saúde dos empregados, de indenizações e de fuga de clientes, que cada vez mais se distanciam de marcas que não consideram éticas. Estima-se que os danos provocados pelo desrespeito nas organizações custem 6 bilhões de dólares por ano às empresas americanas.

Exemplo de resultados de uma boa liderança

Uma liderança inspiradora traz resultados por meio do incentivo e da demonstração de apreço pelas pessoas. Isso leva a uma maior retenção de talentos, que serão fiéis aos líderes e à empresa pelo prazer de trabalhar nela. O senso de propósito também é encorajado, fazendo com que todos contribuam para o crescimento da empresa, e vejam crescimento pessoal no dia a dia.

A 7IT, empresa de tecnologia e nuvem focada em transformação digital, é uma das empresas que prezam pela harmonia no ambiente de trabalho, e coloca os valores em primeiro lugar. Em ampla expansão de equipe, a 7IT começou o ano com 13 colaboradores e chegou à marca de 23 até o momento. A ideia é chegar a 30 colaboradores até o começo de 2023, sendo que cada contratação avalia o fit cultural dos candidatos.

“Me preocupo com o resultado, isso é evidente, pois é essencial para sustentação do negócio. Porém, meus valores não são baseados no financeiro, mas sim em como estamos construindo essa história. Cuidar, motivar, participar das conquistas, um abraço, um olhar, um apoio, um momento de reflexão, uma ajuda ou simplesmente oferecer minha escuta… Ser relevante para as pessoas que convivem comigo no dia a dia é meu propósito e guia meus valores. Quero que minha equipe sinta orgulho de pertencer, que vejam na empresa um porto seguro e sinta motivação para vir todos os dias”, afirma Protta, CEO e fundador da 7IT.

O CEO explica que, embora os pilares financeiros sejam importantes e indispensáveis, uma empresa dedicada ao bem-estar dos colaboradores deve consolidar pelo menos 3 pilares para que eles se sintam motivados. São eles:

  • Sentimento de importância como ser humano;
  • Sentimento de relevância ao negócio;
  • Reconhecimento constante.

“Isso sim completa o processo de estar feliz no trabalho, e cabe a mim, como gestor, cuidar e ficar sempre atento a isso. Faz parte da minha responsabilidade aplicar o processo cultural para o cuidado de todas as pessoas”, finaliza Protta.

Com esse pensamento, a 7IT cresceu mais de 100% em estrutura, operação e resultado, passando da casa de R$ 10 milhões de faturamento na sua história e atingindo mais de 1000 clientes atendidos em 2021.

Em seus mais de 12 anos de empresa, uma coisa fica clara: proteger a cultura empresarial e valorizar a liderança inspiradora são cuidados essenciais para o sucesso. O resultado financeiro é consequência de um time unido e motivado por um mesmo propósito.