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Klabin é a primeira empresa do setor, no mundo, a produzir sulfato de potássio por meio do processamento de resíduos industriais

Tecnologia inovadora reforça a circularidade do processo produtivo na indústria de papel e celulose

Klabin é a primeira empresa do setor, no mundo, a produzir sulfato de potássio por meio do processamento de resíduos industriais
Espaço onde ocorre o processo de gaseificação e a extração do sulfato de potássio na nova planta da Klabin, em Ortigueira (PR)

Um dos principais ingredientes utilizados na formulação de fertilizantes, o potássio, começou a ser produzido na Unidade Puma da Klabin, em Ortigueira (PR). Esta é mais uma iniciativa da empresa na busca por soluções inovadoras, mantendo o seu compromisso com a sustentabilidade e com a promoção da circularidade. Com isso, a Klabin se torna a primeira indústria de papel e celulose do mundo a produzir o insumo.

O sulfato de potássio será extraído a partir do tratamento das cinzas geradas na Caldeira de Recuperação, em um processo inédito. “As cinzas são tratadas para remoção do potássio e outros elementos, que são prejudiciais à operação das caldeiras. Com a tecnologia padrão, esses elementos eram removidos e enviados para o tratamento de efluentes da fábrica. Já com a nova tecnologia, recuperaremos esse potássio na forma de sulfato de potássio cristalizado. Temos, assim, um novo produto, essencial para a composição de fertilizantes e adubos”, explica o diretor de Projetos e Engenharia da Klabin, João Braga. Com o sistema, a Klabin tem previsão de produzir cerca de 22 toneladas de sulfato de potássio por dia.

O processo permitirá à empresa utilizar diretamente ou vender o sulfato de potássio a granel para o mercado de produção de fertilizantes. Esta novidade ainda ajudará a reduzir a dependência de importação do insumo. Dados do Governo Federal apontam que, atualmente, o Brasil importa 96,5% do potássio utilizado para adubação do solo, com metade desse insumo vindo de países como Rússia e Belarus.

Benefícios

Sendo o Brasil o grande produtor global de celulose de florestas plantadas, os benefícios deste novo processo tornam-se evidentes. “É um importante investimento da Klabin em sustentabilidade, com o aproveitamento dos subprodutos gerados pela cadeia de produção da celulose e papel. Com o projeto, estamos demonstrando uma nova rota de obtenção do potássio e contribuindo com a redução da sua importação. Esta primeira unidade integrada já garante à Klabin a autossuficiência neste insumo”, ressalta Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin.

Desta forma, a empresa está cada vez mais alinhada à Agenda 2030 da ONU. Entre os compromissos assumidos pela Companhia por meio dos KODS (Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável), está a otimização máxima dos recursos em que resíduos gerem valor ao serem reinseridos nos sistemas produtivos. Além disso, a implantação desse sistema de extração de sulfato de potássio atende às metas de Futuro Renovável e Economia Sustentável e Circular.

Sobre a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, única do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 22 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,2 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação em duas carteiras: Índice Mundial e Índice Mercados Emergentes. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

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