Dados apontam que um a cada três brasileiros não têm o hábito de ir ao médico regularmente
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, cerca de 70,6 milhões de pessoas no país não realizaram check-up. O resultado foi baseado em um levantamento do Ministério da Saúde que apontou que 1 a cada 3 brasileiros não têm o hábito de ir ao médico regularmente.
Dor de cabeça frequente, um incômodo na coluna, falta de disposição. É comum que alguns sintomas se tornem parte da rotina. Mas cada sinal que o corpo apresenta é um alerta. O ideal é sempre estar atento e colocar na agenda consultas periódicas ao médico, além do famoso check-up geral, que confere se há algum problema de saúde, mesmo sem o paciente estar apresentando sintoma.
Com a onda de novos casos do coronavírus, novas variantes e a mais recente infecção: a varíola de macaco, estar com a saúde em dia deixou de ser luxo para se tornar prioridade. No final de julho o mundo registrou uma média móvel de 1,1 milhão de diagnósticos — mais que o dobro dos 540 mil registrados no início do mês. “Por isso é essencial, incluir a visita regular ao médico na rotina e realizar o check-up regularmente, já que muitas vezes doenças e complicações podem ser identificadas em estágios iniciais e assim serem tratadas sem maiores agravantes”, afirma a médica Joana Iarocrinski.
Com que frequência fazer um check-up geral?
A médica explica que na bateria de exames são verificados diversos indicadores de saúde, como peso, índice glicêmico, pressão arterial, frequência dos batimentos cardíacos, entre outros. Iarocrinski destaca que muito mais do que essa análise, conhecer o paciente de maneira integral é imprescindível, verificar o histórico familiar, seus hábitos no dia a dia, alimentação, se está passando por momentos de estresse ou acontecimentos que possam desencadear algum sintoma adverso.
“No geral, o mais indicado é que se faça uma consulta de rotina pelo menos uma vez ao ano e realizar o check-up geral a cada dois. Mas, quem tem fatores de risco, como fumantes, pessoas com obesidade, devem fazer os exames todos os anos”. A médica ainda ressalta que para as pessoas que têm doenças crônicas, como diabetes ou pressão alta, o ideal é fazer um check up a cada seis meses.
Ela que atua amplamente com foco na medicina integrativa reforça que com a abordagem é possível diagnosticar e prevenir doenças, além de trazer o paciente para participar ativamente do cuidado com a sua saúde. “A medicina integrativa pode atender todos os públicos. Ela traz um olhar integral para o ser humano, avaliando corpo, mente e espírito. O foco deve ser voltado ao indivíduo como um todo e não apenas ao seu diagnóstico”, diz.
Sobre
Dra. Joana Iarocrinski (CRM-PR 29397) é médica, formada em Medicina pela FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau), pós-graduada em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase-Prevenção e Tratamento de Doenças Relacionadas à Idade e Coach em Saúde pelo Instituto de Nutrição Integrativa da Universidade de Nova York. Possui ampla atuação em medicina integrativa, que trata o indivíduo como um todo, de maneira integral. É também membro da Associação Brasileira de Ozonioterapia (Aboz) e da Academia Americana de Medicina Anti Aging (Anti Envelhecimento). Além disso, buscando se manter sempre atualizada, realizou dois cursos na Harvard Medical School: Medicina Interna e Medicina do Estilo de Vida. A médica atende em seu consultório próprio no bairro Bigorrilho, em Curitiba.
