domingo, 23 fevereiro 2025
19.2 C
Curitiba

Amefrican Grunges une psicodelia e noise para repensar a diáspora negra

mefrican Grunges pensa a tradição como algo a ser desconstruído e reconstruído com todo o legado da cultura negra. Esse é o peso que o projeto quer trazer em seu homônimo EP de estreia. Indo do rock psicodélico, ao folk e ao noise, passando pela MPB de Gil e Macalé, o trabalho é uma experiência sonora que chega a todas as plataformas de música via selo QTV.

 

Projeto do compositor, violonista e vocalista Luís Augusto, Amefrican Grunges marca as experiências sonoras de um criador plural. Natural de São Pedro da Aldeia, o artista também transita pelas artes visuais e cinematográficas. Participou como cantor e compositor no grupo Deixa Queimar, em 2008, junto a nomes como Negro Léo, Ava Rocha e Mariana de Moraes, além de ter sido um dos intérpretes no coro do projeto Baile Primitivo de 2011. Com Negro Leo é compositor de “Hermética”, gravada por Ava Rocha em “Ava Pátria Yndia Yracema”, seu aclamado segundo álgum. Fez a arte de capas de discos, cartazes e cenários para Chinese Cookie Poets, Bruno Cosentino, Negro Léo e Vovô Bebê.  

 

Para este projeto Luís contou com a presença de amigos músicos e importantes nomes da nova cena musical carioca, a banda Amefrican Grunges tem o próprio Luís (violão e voz), Felipe Zenícola (baixo), Eduardo Manso (guitarras), Vovô Bebê (baixo e guitarra), Renato Godoy (bateria) e Felipe Ridolfi (efeitos) e ainda conta com os percussionistas Thomas Harres em “Amefrican Grunges”, Pablo Carvalho e Índio da Cuíca em “Be Sunshine”.

 

“Amefrican Grunges foi pensada como uma introdução e ao mesmo tempo algo que soasse como uma síntese do som da banda. Por este motivo talvez tenha ganhado o caráter de uma evocação, buscando tanto o senso de presença dos músicos como também a sintonia, a conexão com a tradição e/ou a ancestralidade que exala por nossas presenças e nos permite, por meio de nossas singularidades, que expressemos o que somos e como fazemos as coisas. A kind of Amefrican way!”, conta ele.

 

QTV é um selo que tem a música como elemento central para promover articulações com diferentes áreas de experimentação artística, em especial o design, o audiovisual e a performance. Criado em 2014 no Rio de Janeiro, a label já lançou mais de 50 álbuns de artistas brasileiros e internacionais e produziu shows e festivais no Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Nova Iorque.  Entre seus lançamentos recentes está “Delta Estácio Blues”, de Juçara Marçal. A sua proposta é reunir e amplificar as vozes de uma nova geração de artistas interessados em inventar procedimentos renovadores do campo da arte, conectando-os através de uma dinâmica colaborativa. 

 

“Amerfrican Grunges” está disponível em todos os serviços de música, incluindo o bandcamp do selo.

Destaque da Semana

A elegância do campo britânico: tendência de decoração para 2025

Inspirado na aristocracia britânica, estilo valoriza o maximalismo, combinando...

Aumentar em 30 minutos os treinos de cardio impacta a composição corporal

Estudo mostra como cada meia hora de atividade aeróbica...

Com impacto emocional, alopecia areata ganha novas opções de tratamento

Sociedade Brasileira de Dermatologia divulgou recomendações atualizadas para aprimorar...

Jurerê OPEN registra aumento de 200% no número de visitantes neste verão

Temporada já é considerada a melhor de todos os...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Popular Categories

Mais artigos do autor