Poltronas que enriquecem e valorizam o décor residencial

Com peso estético e funcional na composição dos ambientes, além de complementar os assentos em uma sala de estar, as peças são vistas como um ornamento e um ‘abraço’ no morador que se aconchega nelas no final de um longo dia

Poltronas que enriquecem e valorizam o décor residencial
Carimbo de um lar bem planejado, a poltrona é aquele item que não pode faltar, seja para que o morador tenha uma opção bastante confortável de lazer e descanso ou para criar um ambiente de confraternização com ampla quantidade de assentos | Na sala de estar executada pelas arquitetas do escritório Paiva e Passarini – Arquitetura, a esplêndida poltrona Mole, de Sergio Rodrigues | Foto: Xavier Neto

poltrona é um símbolo não só no universo do design, mas também na cultura. Desde os ornamentais e brilhantes tronos da antiguidade, até o icônico assento de Freud, a peça se desenvolveu e, atualmente, é sinônimo de conforto e luxo. Pode ser colocada no hall de entrada e no quarto como um apoio, na sala para proporcionar mais lugares aos convidados e em outros ambientes com diversos outros propósitos.

“É difícil citar as favoritas, nós temos uma admiração profunda pelo trabalho de muitos designers e buscamos incorporar essas referências, em nossos projetos junto com o olhar do cliente”, conta a arquiteta Vanessa Paiva. Ela e a sócia, a também arquiteta Claudia Passarini, comandam o escritório Paiva e Passarini – Arquitetura, que tem várias inspirações de design com poltronas para compartilhar.

A dupla explica que a escolha do modelo começa bem antes da decisão de cor, padrão e outros elementos estéticos. Primeiro, deve-se entender o layout do cômodo onde a peça será inserida e qual dimensão irá complementar melhor o espaço, permitindo conforto e ampla circulação. Além desse fluxo, é importante pautar a seleção da poltrona a partir do tipo de ambiente com a resposta para a pergunta: ‘qual será a sua função aqui?’ Cada objetivo terá uma resposta diferente: home office, quarto para bebê, recepção, living, entre outros.

Geralmente, busca-se pela comodidade acima de tudo, porém é comum que a poltrona assuma um papel mais escultural, tendo a sua finalidade atrelada ao visual do espaço, como uma obra de arte. É inegável que os clássicos do design são os mais queridinhos pelos proprietários que decoram seus lares, mas as arquitetas frisam como a diversidade do mercado é interessante para criar uma decoração personalizada e bem-feita. Ao abordar o tema, Claudia comenta: “Nós sempre prezamos pela qualidade da peça, essa é a grande prioridade. Tem um acervo disponível que é interessantíssimo e pessoas talentosíssimas trabalhando no segmento. Adoramos exaltar essa valorização”.

Ainda sobre a composição, brincar com os contrapontos é uma forma de harmonizar o cômodo como um todo. Então, se há a predominância do clássico, vale investir em uma poltrona contemporânea – se o oposto for o caso, e o local se destacar no décor moderno, o assento estofado tradicional complementará bem. Na opinião das especialistas, o acessório tem tudo para ser a ‘cereja do bolo’.

Veja as inspirações

Poltronas que enriquecem e valorizam o décor residencial
Uma dupla de poltronas é perfeita para acrescentar ao living de quem sempre recebe a família e os amigos para confraternizações. Aqui, o lindo estofado verde traz aquele efeito de ‘crème de la créme’ ao design, combinando os aspectos conforto e ornamento. São bem-comportadas, com amplo espaço de movimentação e acesso à mesinha central | Projeto Paiva e Passarini – Arquitetura | Foto: Xavier Neto
Poltronas que enriquecem e valorizam o décor residencial
A Poltrona Mole, clássico brasileiro assinado por Sérgio Rodrigues, entrega tudo o que promete: extremamente confortável, atemporal e uma enorme adição à estética de qualquer cômodo. É um investimento que fica para a vida toda e representa o valor do design nacional | Projeto Paiva e Passarini – Arquitetura | Poltrona Mole de Sérgio Rodrigues | Foto: Xavier Neto
O amarelo entrou no tecido da poltrona para trazer vida e alegria a este living de tons sóbrios. Juntamente com o tapete, a poltrona com a estrutura de madeira exposta ajuda a trazer calor à sala, que também faz vez de home theater. Ideal para se jogar e maratonar uma série | Projeto Paiva e Passarini – Arquitetura | Poltrona Pitu de Aristeu Pires | Foto: Xavier Neto
O amarelo entrou no tecido da poltrona para trazer vida e alegria a este living de tons sóbrios. Juntamente com o tapete, a poltrona com a estrutura de madeira exposta ajuda a trazer calor à sala, que também faz vez de home theater. Ideal para se jogar e maratonar uma série | Projeto Paiva e Passarini – Arquitetura | Poltrona Pitu de Aristeu Pires | Foto: Xavier Neto
O amarelo entrou no tecido da poltrona para trazer vida e alegria a este living de tons sóbrios. Juntamente com o tapete, a poltrona com a estrutura de madeira exposta ajuda a trazer calor à sala, que também faz vez de home theater. Ideal para se jogar e maratonar uma série | Projeto Paiva e Passarini – Arquitetura | Poltrona Pitu de Aristeu Pires | Foto: Xavier Neto
Perante a dúvida: ‘poltrona grande ou poltrona pequena?’, Vanessa Paiva e Claudia Passarini indicam se atentar à linha de móveis que está sendo trabalhada. Na situação de um projeto com desenho mais enxuto, uma grande peça pode romper o estilo. No entanto, tudo realmente vai depender da intenção. Se o objetivo for ‘quebrar’ o visual, o caminho com certeza renderá um resultado interessante | Projeto Paiva e Passarini – Arquitetura | Poltrona Beppi de Estúdio Bola | Foto: Xavier Neto
O amarelo entrou no tecido da poltrona para trazer vida e alegria a este living de tons sóbrios. Juntamente com o tapete, a poltrona com a estrutura de madeira exposta ajuda a trazer calor à sala, que também faz vez de home theater. Ideal para se jogar e maratonar uma série | Projeto Paiva e Passarini – Arquitetura | Poltrona Pitu de Aristeu Pires | Foto: Xavier Neto
A configuração mais ereta conversa com a lógica de diversos ambientes, como a sala de jantar, o home office e, como é o caso deste cantinho, o refúgio de leitura. É normal optar por esse modelo quando o assento está relacionado a um outro objeto, como uma mesa, por exemplo | Projeto Paiva e Passarini – Arquitetura | Poltrona de Marcelo Sommer | Foto: Xavier Neto