Vivemos a era da informação mas, ironicamente, nunca foi tão fácil acessar conteúdos de procedência duvidosa em ambientes virtuais. À medida em que serviços de busca e redes sociais passaram a ser usados em massa por grande parte da população, lidar com os riscos da propagação de conhecimentos, referências e pesquisas falsas sobre os mais variados assuntos passou a ser uma preocupação real. Na área da saúde o desafio é ainda maior: muita gente tem buscado orientação médica em locais que não oferecem a menor segurança em relação à confiabilidade dos dados disponibilizados. Tal cenário está obrigando especialistas médicos e empresas de saúde a criarem canais de comunicação que ajudem não apenas a promover seus serviços, mas também a oferecer à população fontes de informação seguras e confiáveis.
A Gerente de Marketing e Comunicação da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, Juliane Poitevin, é uma das responsáveis por criar e monitorar os conteúdos digitais da operadora tanto no site oficial quanto em redes sociais. Segundo ela, combater a desinformação sobre temas ligados à saúde é um desafio constante da comunicação da empresa: “Temos o papel de informar e prevenir não apenas dos beneficiários da Paraná Clínicas, mas a sociedade de um modo geral. Nós não somos seguidos apenas por clientes de nossos serviços, mas por pessoas que se interessam por assuntos de saúde e confiam em nosso conteúdo”, afirma. Ainda de acordo com ela, esta tendência foi acentuada a partir da pandemia da COVID-19: “Neste período houve uma consolidação desta vertente mais informativa das redes institucionais de companhias da área da saúde. As pessoas em casa não se privaram de buscar informações médicas, então a necessidade de oferecermos orientação de qualidade se tornou cada vez mais relevante”, explica
De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE, no ano de 2021 o número de casas com internet no Brasil chegou a 90%. Neste cenário onde boa parte da população tem acesso facilitado a ambientes virtuais, as Companhias de saúde têm encarado o desafio de divulgar sua marca ao mesmo tempo em que combatem a desinformação. “O grande desafio de divulgar conteúdos é se destacar. Muita gente é avessa a esse tipo de material por achá-lo técnico demais. Trazer uma linguagem de fácil compreensão é um dos desafios que temos. Ser relevante em um ambiente onde há materiais médicos disponíveis em abundância em sites, blogs, redes sociais, nem sempre de fontes confiáveis, exige muito trabalho e estratégia”, explica Juliane.
Esta lógica não tem se aplicado apenas às empresas operadoras de saúde: médicos também têm usado cada vez mais suas redes sociais particulares para sanar dúvidas e educar pacientes e o público em geral sobre dados e informações pertinentes sobre suas especialidades. A Coordenadora Médica da Paraná Clínicas e cirurgiã do aparelho digestivo, Dra. Diandra Karpinski (CRM 43.987), conta que esta tem se tornado uma perspectiva comum a profissionais da área da saúde: “Hoje essa é uma das nossas maiores responsabilidades. O público leigo em assuntos de saúde que chega até nós costuma buscar orientações nas redes sociais. Essas pessoas normalmente não procuram por dados em revistas ou publicações científicas, muitas vezes eles sequer têm acesso a isso. É importante que nós, profissionais e empresas sérias do ramo de saúde, usemos os nossos conhecimentos e reputações para levar orientações relevantes para o público”, afirma.
Saúde como ferramenta de marketing
Outra tendência que tem se tornado comum é o uso de campanhas de pautas importantes da área da saúde por departamentos de marketing de empresas de segmentos variados. Um bom exemplo são ações envolvendo os chamados “meses coloridos” como o Outubro Rosa, que visa conscientizar sobre os riscos do Câncer de Mama: eles têm ganhado cada vez mais espaço em eventos de mídia de companhias que não necessariamente tem ligação com áreas de saúde. Além de promoverem uma causa relevante à sociedade, estas empresas se beneficiam do ganho de reputação social ao se posicionarem em assuntos do tipo.
O feedback rápido oferecido pelas plataformas virtuais das companhias tem transformado a área de marketing em um recurso cada vez mais estratégico destas empresas. A partir do monitoramento dos indicadores internos de desempenho, elas conseguem identificar pontos de atenção e comunicar rapidamente os setores responsáveis, principalmente aqueles que lidam diretamente com atendimento ao consumidor. “O marketing é transversal, ele atua em todas as frentes e em todas as unidades de negócio da Companhia. A partir dos dados que colhemos conseguimos dar suporte de informações para setores de gestão médica, credenciamento, comercial, RH, entre outras. Nos focamos em melhorar a experiência do paciente e o desempenho comercial da empresa”, finaliza Juliane.
Sobre a Paraná Clínicas
Fundada em 1970, a Paraná Clínicas é referência em planos de saúde empresariais e também atua na modalidade coletiva por adesão. Desde setembro de 2020, é operadora integrante da SulAmérica, o maior grupo segurador independente do Brasil. Carrega a missão de cuidar com excelência de empresas e pessoas, oferecendo como diferencial os programas de saúde preventiva e promoção de qualidade de vida. Com uma infraestrutura moderna e planejada em uma rede interligada, a Paraná Clínicas conta com sete unidades próprias em Curitiba e Região Metropolitana, chamadas de Centros Integrados de Medicina: CIM Araucária; CIM CIC – 24h; CIM Fazenda Rio Grande; CIM Rio Branco do Sul; CIM São José dos Pinhais; CIM Unidade Infantil – 24h (ao lado do Hospital Santa Cruz) e CIM Água Verde – onde também operam o Hospital Dia, projetado para oferecer o que existe de mais moderno em procedimentos eletivos, e o Centro de Infusão, estruturado para atender com excelência os pacientes de oncologia, hematologia e reumatologia. Mais informações em www.paranaclinicas.com.br.