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Urologista alemão faz apresentação de técnica mais avançada no mundo em cirurgia de próstata

Procedimento com a técnica HoLEP será apresentado ao vivo no Hospital São Vicente na segunda, 24 de outubro

Na próxima segunda-feira, 24 de outubro, o médico alemão Armin Secker, chefe do Centro de Pedras nos Rins e de Endourologia no Departamento de Urologia do Hospital Universitário Muenster, especialista em técnicas de cirurgia para Hiperplasia de Próstata Benigna (HPB), estará em Curitiba para realizar dois procedimentos no Hospital São Vicente Curitiba. “Dr. Armin é um renomado cirurgião urológico alemão, ele tem bastante experiência nessa técnica que é a mais utilizada na Europa e nos Estados Unidos”, diz o urologista Dr. André Labegalini, que também será um dos médicos cirurgiões, juntamente com os cirurgiões Dr. André Matos, também do Serviço de Urologia do Hospital São Vicente, e o convidado Dr. Thiago Hota.

Serão realizadas duas cirurgias ao vivo, a partir das 7h – com previsão de término às 13h, que serão transmitidas para urologistas convidados. “Esta técnica é o padrão ouro [como são chamadas as técnicas com melhores resultados para tratamento de doenças] no tratamento das próstatas com hiperplasia benigna – ou seja, aquelas próstatas que cresceram e obstruem o jato do xixi e que precisam ser tratados definitivamente com alguma cirurgia”, ressalta Dr. Labegalini. Os procedimentos serão feitos pela técnica HoLEP – Holmium Laser Enucleation of the Prostate, com os equipamentos MegaPulse 70 e Piranha System, da Richard Wolf – referência em equipamentos na área.

Minimamente invasivo e sem cortes, o procedimento feito pelo canal da uretra é para o tratamento cirúrgico de hiperplasia prostática benigna, mais conhecida como aumento benigno da próstata. É uma técnica indicada para próstatas maiores de 200g. Entre os avanços que essa técnica representa está a diminuição de sangramento e a recuperação mais rápida do paciente. “A vantagem dessa tecnologia sobre as outras técnicas é a possibilidade de uma alta mais precoce, maior controle de dor, menos sangramento, o que permite menor estadia do paciente no hospital, reduzindo custos em geral e com o paciente podendo voltar para a casa e para o seu trabalho mais precocemente”, explica o médico.

Atento aos avanços na área, o Hospital São Vicente realizou a primeira cirurgia com essa técnica no último mês de maio. “O São Vicente é o primeiro hospital do Brasil a adquirir o sistema Richard Wolf, que hoje é reconhecida mundialmente por ter os principais produtos de Urologia no mundo. Isso garante segurança, modernidade e precisão aos médicos urologistas e principalmente aos pacientes”, afirma gerente da Endotech na Região Sul, distribuídor da Richard Wolf no Brasil, Dionísio Melo.

O procedimento é realizado por laser e sem cortes, com dois aparelhos e dois instrumentais. Por meio deles, é possível tratar qualquer tamanho de próstata, desde as menores até as de maiores dimensões, que são aquelas com mais de 80 gramas, chegando até 200 gramas, sem a necessidade da cirurgia tradicional. “Conseguimos tirar maiores quantidades do adenoma, que é essa glândula aumentada que obstrui a saída da urina, sem cortes, evitando, muitas vezes, a necessidade de um novo tratamento depois de alguns anos”, detalha.

Dr. Labegalini esclarece que antes, para casos de próstatas muito grandes, o indicado era a cirurgia aberta, que ainda hoje é feita, mas para casos bem específicos. Há muitas diferenças entre as técnicas.

Hiperplasia Prostática Benigna

De acordo com Sociedade Brasileira de Urologia, a Hiperplasia de Próstata Benigna (HPB) atinge cerca de 50% dos homens após os 50 anos, sendo que em 30% dos casos é indicado cirurgia. Os principais sintomas da doença são jato fraco, necessidade de esforço, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, aumento da frequência urinária e gotejamento na hora de urinar. “Inicialmente, tentamos tratamentos comportamentais e medicamentosos, mas em alguns homens o problema progride com piora dos sintomas, levando à necessidade de algum tratamento cirúrgico”, revela Dr. André Labegalini.

Sobre o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF
O Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, formado pelo Hospital São Vicente Curitiba, fundado em 1939, e pelo Hospital São Vicente CIC, inaugurado em 1973, atende a diversas especialidades, sempre pautado pela qualidade e pelo tratamento humanizado. Referência em transplantes de fígado e rim e nas áreas de Oncologia e Cirurgia, desde 2002 o Grupo é mantido pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro (FUNEF).

O Hospital São Vicente Curitiba é um hospital geral de alta complexidade. Em uma estrutura moderna, conta com pronto-atendimento, centros médico, cirúrgico e de exames, UTI, unidades de internação e centro de especialidades. Possui o selo de certificação intermediária de transplantes hepático e renal da Central Estadual de Transplantes do Paraná e seu programa de Residência Médica é credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.

A instituição integra ainda a lista de estabelecimentos de saúde que atendem ao padrão de qualidade exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde. Mais informações no site www.saovicentecuritiba.com.br.

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