A BCG (Bacilo Calmette-Guérin) é a vacina que garante a proteção das crianças contra as formas mais graves da tuberculose, como a meningoencefalite e a miliar. O imunizante é prioritariamente indicado aos pequenos de zero a quatro anos e obrigatório aos menores de um ano de idade.
Segundo o DataSUS, do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da BCG caiu de 105% em 2015, para 68,6% em 2021, mesmo fazendo parte do Programa Nacional de Imunização e estando disponível no SUS (Sistema Único de Saúde).
O Brasil está entre os 30 países com alta carga para tuberculose e é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como prioritário para o controle da doença. Nos últimos dez anos, foram diagnosticados, em média, 71 mil novos casos. Segundo a OMS, cerca de 85% das pessoas que desenvolvem tuberculose podem ser tratadas com sucesso com um regime medicamentoso de quatro a seis meses.
“Devemos prestar muita atenção às nossas crianças, pois a tuberculose apresenta especificidades que devem ser consideradas durante a investigação diagnóstica. A forma pulmonar difere do adulto, porque costuma ser abacilífera, ou seja, é negativa ao exame bacteriológico, pelo reduzido número de bacilos nas amostras”, explica a primeira secretária do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6) e mestre em Microbiologia, Parasitologia e Patologia pela UFPR, Jannaina Ferreira de Melo Vasco.
Ela também alerta para a febre, habitualmente moderada, persistente por 15 dias ou mais, e frequentemente, vespertina. Segundo a especialista, a suspeita é feita em crianças com diagnóstico de pneumonia sem melhora e uso de antimicrobianos para germes comuns.
A tuberculose é uma doença grave e o contágio acontece por meio da bactéria Mycobacterium tuberculosis que é passada pela tosse, espirro ou fala. Segundo dados do Relatório Global Tuberculose 2022 da OMS, em 2021 cerca de 10,6 milhões de pessoas pegaram a doença, aumento de 4,5% em relação a 2020. A OMS ainda relatou que em 2021 aproximadamente 1,6 milhão de pessoas morreram em todo mundo por causa da enfermidade.
O conhecimento é fundamental
O Brasil não possui uma epidemia generalizada de tuberculose, mas alguns grupos populacionais – devido às suas condições de vida e saúde – têm maior risco como os indígenas, portadores de HIV, diabéticos, pessoas em situação de rua, entre outros. O principal sintoma é a tosse contínua e seca (mais de três semanas seguidas), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.
“A tuberculose é uma doença curável em praticamente todos os casos. Diagnosticar e tratar correta e prontamente é de suma importância para o controle, pois a cadeia de transmissão é interrompida com os cuidados adequados. Todos os exames para detectar a doença, como a radiografia de tórax, e o tratamento estão disponíveis gratuitamente pelo SUS”, reforça Jannaina.
A especialista em Microbiologia, Parasitologia e Patologia destaca que o melhor jeito de prevenir as crianças de até dez anos é dar a vacina da BCG, identificar e avaliar os sintomas e procurar uma Unidade de Saúde para verificar a necessidade de realização de exames.
Segundo o DataSUS, do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da BCG caiu de 105% em 2015, para 68,6% em 2021, mesmo fazendo parte do Programa Nacional de Imunização e estando disponível no SUS (Sistema Único de Saúde).
O Brasil está entre os 30 países com alta carga para tuberculose e é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como prioritário para o controle da doença. Nos últimos dez anos, foram diagnosticados, em média, 71 mil novos casos. Segundo a OMS, cerca de 85% das pessoas que desenvolvem tuberculose podem ser tratadas com sucesso com um regime medicamentoso de quatro a seis meses.
“Devemos prestar muita atenção às nossas crianças, pois a tuberculose apresenta especificidades que devem ser consideradas durante a investigação diagnóstica. A forma pulmonar difere do adulto, porque costuma ser abacilífera, ou seja, é negativa ao exame bacteriológico, pelo reduzido número de bacilos nas amostras”, explica a primeira secretária do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6) e mestre em Microbiologia, Parasitologia e Patologia pela UFPR, Jannaina Ferreira de Melo Vasco.
Ela também alerta para a febre, habitualmente moderada, persistente por 15 dias ou mais, e frequentemente, vespertina. Segundo a especialista, a suspeita é feita em crianças com diagnóstico de pneumonia sem melhora e uso de antimicrobianos para germes comuns.
A tuberculose é uma doença grave e o contágio acontece por meio da bactéria Mycobacterium tuberculosis que é passada pela tosse, espirro ou fala. Segundo dados do Relatório Global Tuberculose 2022 da OMS, em 2021 cerca de 10,6 milhões de pessoas pegaram a doença, aumento de 4,5% em relação a 2020. A OMS ainda relatou que em 2021 aproximadamente 1,6 milhão de pessoas morreram em todo mundo por causa da enfermidade.
O conhecimento é fundamental
O Brasil não possui uma epidemia generalizada de tuberculose, mas alguns grupos populacionais – devido às suas condições de vida e saúde – têm maior risco como os indígenas, portadores de HIV, diabéticos, pessoas em situação de rua, entre outros. O principal sintoma é a tosse contínua e seca (mais de três semanas seguidas), febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.
“A tuberculose é uma doença curável em praticamente todos os casos. Diagnosticar e tratar correta e prontamente é de suma importância para o controle, pois a cadeia de transmissão é interrompida com os cuidados adequados. Todos os exames para detectar a doença, como a radiografia de tórax, e o tratamento estão disponíveis gratuitamente pelo SUS”, reforça Jannaina.
A especialista em Microbiologia, Parasitologia e Patologia destaca que o melhor jeito de prevenir as crianças de até dez anos é dar a vacina da BCG, identificar e avaliar os sintomas e procurar uma Unidade de Saúde para verificar a necessidade de realização de exames.