Verão à vista: Aprenda como iluminar áreas externas, verdes e de lazer

A Yamamura traz dicas para a iluminação de áreas abertas, com muito verde e, até mesmo, com piscinas

Verão à vista: Aprenda como iluminaráreas externas, verdes e de lazer
Área externa iluminada em Projeto da arquiteta Luciana Ballio / Foto de Emerson Rodrigues

Enfim, o Verão chegou! Uma estação muito aguardada em razão dos dias mais quentes. O fato é que esse período é ideal para passar mais tempo nas áreas externas, como jardins, quintais, terraços, varandas abertas, piscinas e espaços de lazer em geral – que são perfeitos para encontros de família e amigos. Pensando nisso, a Yamamura, megastore especializada no assunto, traz uma série de dicas para iluminar essas áreas de descontração. Confira!

Iluminação de Áreas Externas e Verdes

Peças recomendadas: entre as sugestões estão o balizador, o embutido de solo, o projetor, o espeto, o cordão de luz, a arandela, a fita de led e o poste. Eles estão disponíveis em diversos formatos, efeitos e intensidades. Os balizadores e os embutidos de solo são usados para iluminar caminhos e, consequentemente, contribuir com a segurança.

No caso dos embutidos com maior fluxo luminoso, também é possível iluminar árvores e palmeiras. Já os espetos e projetores conseguem valorizar a beleza das vegetações. Os cordões de luz dão um toque intimista ao espaço, enquanto as arandelas e fitas de led trazem efeitos únicos, que exploram a luz como complemento do projeto de arquitetura. Por fim, os postes são ótimos para gramados vastos.

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Área externa iluminada em Projeto da arquiteta Luciana Ballio / Foto de Emerson Rodrigues

Índice de Proteção: Para as áreas externas, consideradas mais vulneráveis em razão das intempéries, vale investir em peças com grau de proteção superior a IP65, pois garantem maior resistência à chuva, ao sol e outros fenômenos. Sendo assim, quando o produto possui IP65 significa que é resistente à prova de poeira e a respingos d’água, o IP66 é resistente contra jatos d’água, enquanto os produtos com IP67 possuem resistência à poeira e a imersão temporária na água.

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O espeto de luz contribui com a iluminação de áreas externas como jardins e quintais | Divulgação

Temperatura de Cor: Para a iluminação próxima a plantas e vegetações (nesse caso, tanto para áreas externas quanto internas), a temperatura de cor branco quente (2700K a 3000K) é uma boa pedida, em razão do tom mais amarelado, para que receba um ar mais aconchegante. Outra opção é o branco neutro (até 4000K), temperatura bem próxima à iluminação natural à pino. Recomenda-se manter uma distância razoável entre plantas e artigos de iluminação.

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Área externa iluminada em Projeto da arquiteta Luciana Ballio / Foto de Emerson Rodrigues

Luminotécnica e Paisagismo: É muito importante a unificação da luminotécnica com o paisagismo nas áreas externas. Há uma série de técnicas de iluminação para vegetações que podem ser aplicadas para valorizar ainda mais os espaços, nas quais a luz pode ser posicionada em diversas direções, criando diferentes efeitos. A luz no paisagismo não requer, necessariamente, que a iluminação incida na vegetação por completo, mas deve-se buscar a valorização das partes que merecem destaque.

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Balizadores no jardim do projeto da arquiteta Isabella Nalon e da designer Sula Miranda / Foto: Emerson Rodrigues

Técnicas de Iluminação: 

– A Uplighting, por exemplo, é quando a luz vem de baixo para cima. Esse método consiste na distribuição dos pontos de luz no nível do solo (com o uso de embutidos, espetos e/ou refletores), direcionando-os para as copas das árvores. No Downlighting acontece o contrário, de cima para baixo. É ideal para quem busca um efeito mais natural usando postes e refletores instalados a um nível acima da vegetação. – Entre outras soluções, a Backlighting, tem o objetivo de valorizar a silhueta de vegetações mais altas, como árvores e palmeiras. Nela, a luminária (representada usualmente pelos refletores) é aplicada por trás da planta.

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Arandelas apresentam efeitos de fachos “uplight”, “downlight” e de “fio”de luz | Divulgação

Iluminação de Piscinas

As piscinas são locais de bem-estar. Como são regiões em contato direto com a água, a iluminação deve conter, necessariamente, um índice de proteção acima de IP65, que garante maior segurança frente às intempéries (área em volta da piscina) e, índice de proteção acima de IP68 (área dentro da piscina).

Produtos recomendados: são utilizadas peças específicas para áreas externas, como embutidos de solo, balizadores ou arandelas, além de produtos que garantem proteção subaquática (nos casos em que a iluminação for específica para ser implantada debaixo d’água). Afinal, são áreas que necessitam de especificações mais técnicas e que suportem a pressão d’água, além das intempéries.

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Área de piscina iluminada em projeto da arquiteta Luciana Ballio / Foto de Emerson Rodrigues

Principais cuidados: Em áreas de piscinas é necessário sempre obedecer às recomendações técnicas a respeito de tensões (para evitar choques) e índices de proteção (para o funcionamento correto de cada peça). Além disso, é preciso pensar também na aplicação do produto. Caso seja de sobrepor, o ideal é que ela não fique em locais de passagem.

Temperatura de Cor: A iluminação de temperatura branco quente (2700K a 3000K) sempre está relacionada ao relaxamento e, não seria diferente no caso da área da piscina.

Tensão: Também é necessária a utilização de artigos de iluminação com baixa tensão em um raio de até 2,5m do perímetro da piscina, para evitar choques e acidentes. Além disso, ao especificar o driver, é necessário que ele tenha a mesma tensão do produto e, que esteja alojado até 10m de distância dele (vide especificações e recomendações de cada fornecedor), levando em consideração que, caso o driver não tenha o IP65, ou mais, ele deve estar alojado em um local fechado, sem ação das intempéries, além de ter fácil acesso para a manutenção.

Observação: A área referente à baixa tensão é sempre até 2,5m do perímetro (formato) e superfície da piscina, tanto horizontalmente quanto verticalmente.

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