Início Destaques do Editor Alta temporada: quais vacinas tomar antes de viajar de férias

Alta temporada: quais vacinas tomar antes de viajar de férias

Além da vacina contra a covid-19, diretora médica do Frischmann elenca as vacinas mais importantes para conhecer novos lugares

 

Apesar de as festas de fim de ano já terem acabado, a temporada de férias ainda permanece alta e muitas pessoas estão com viagens planejadas para as próximas semanas. Antes de viajar, no entanto, é preciso ficar atento às carteirinhas de vacinação e atualizar doses que possam estar atrasadas. Dra. Myrna Campagnoli, que é diretora médica do Frischmann Aisengart, da Dasa – maior rede de saúde integrada do Brasil -, elenca os principais imunizantes exigidos e recomendados para viagens internacionais e nacionais:
Febre Amarela

A vacina contra a febre amarela, doença viral transmitida por mosquitos infectados, é indicada para crianças a partir de 9 meses, adolescentes e adultos que vivem em regiões brasileiras com recomendação da vacinação pela Anvisa. A vacina também é indicada para pessoas que viajam a regiões de risco para a doença ou que exigem a comprovação de vacinação.

Considerada um dos imunizantes mais importantes em escala mundial, a vacina contra a febre amarela é exigida para entrar em países como África do Sul, Austrália, Egito, Indonésia, Tailândia e países da América Latina. Para viagens dentro do Brasil, a Anvisa recomenda a vacina para quem vai ao Acre, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins. Ela também é importante para quem for visitar as zonas rurais dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Vale lembrar que a dose deve ser tomada dez dias antes da viagem para ser considerada pelos órgãos de fiscalização.
Gripe

A gripe é considerada uma epidemia global, o que faz com que a vacinação contra os principais vírus que transmitem a doença seja essencial para qualquer viagem, nacional ou internacional. Além disso, o imunizante é indicado para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas que fazem parte dos grupos de risco: pessoas com maior risco para infecções respiratórias, gestantes, crianças até 5 anos, idosos, profissionais de saúde, puérperas, imunodeprimidos e professores.

A vacina da gripe oferecida nas unidades de medicina diagnóstica da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil e do qual o Frischmann faz parte, é quadrivalente, ou seja, protege contra quatro subtipos do vírus Influenza e suas complicações. Os subtipos são H1N1, H2N3, B linhagem Victoria e B linhagem Yamagata.
Tétano

A vacina contra o tétano é recomendada para viagens a países da África, América Central, América do Sul e Europa, especialmente para quem for realizar atividades em que possam ocorrer machucados e cortes. O tétano é uma infecção bacteriana que pode danificar o sistema nervoso e levar até a morte.
Hepatite A e B

As vacinas contra as hepatites A e B são recomendadas para viagens em todos os países do mundo e dentro do Brasil, devido ao risco elevado de contaminação. A hepatite A é geralmente transmitida por alimentos ou água contaminados pelo vírus causador da doença ou pelo contato com pessoas infectadas. A vacina contra a hepatite A é indicada para pessoas a partir de 12 meses de vida e deve ser realizada em duas doses com intervalo de seis meses. A aplicação rotineira do imunizante é feita aos 12 e 18 meses, ou o mais cedo possível quando não ocorrer nas idades recomendadas.

A hepatite B é ainda mais comum e é comumente transmitida por relações sexuais desprotegidas. A vacina é indicada para crianças ao nascer, aos 2, 4 e 6 meses de vida. Crianças mais velhas, adolescentes e adultos que não foram vacinados devem tomar três doses com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda, e de cinco meses entre a segunda e a terceira dose.

“Antes de viajar nas férias, é primordial checar a carteirinha de vacinação para conferir se as doses das vacinas citadas estão em dia. Quanto mais pessoas estiverem imunizadas contra essas doenças, menores são as chances de transmissão e impacto na saúde”, finaliza a doutora.

SEM COMENTÁRIOS

Sair da versão mobile