Com a repercussão das notícias sobre o pedido de recuperação judicial, lojistas começaram a elevar os preços por conta do medo de não receberem da plataforma.
Notebooks convencionais sendo anunciados por R$ 40 mil reais, além de eletrodomésticos, eletrônicos e vários outros itens com preços absurdamente altos tomaram conta da Americanas marketplace. O motivo é que os sellers estão com medo de não receberem os valores referentes às suas vendas, considerando a situação atual da Americanas.
Por motivos óbvios em relação à elevação dos preços, a plataforma já começa a perder tráfego e volume de vendas, prejudicando seriamente as empresas que dependem majoritariamente do fluxo de vendas dentro do marketplace.
Apesar do marketplace representar atualmente 65% do faturamento bruto da Americanas, receber 1 bilhão de acessos mensais e ter construído uma carteira sólida de 49 milhões de clientes desde 2006, uma parcela destes consumidores já começam a migrar suas compras para outras plataformas e e-commerces.
Atualmente, a empresa possui 16.300 credores e uma dívida de aproximadamente R$ 43 bilhões, se o pedido de recuperação judicial for aceito, a Americanas terá até 180 dias livre de cobranças para apresentar um plano de pagamento aos credores.
Para que o plano seja aceito, será necessária uma aceitação formal de mais de 50% dos credores. Caso isso não aconteça, as coisas podem ficar mais complicadas, levando a chances reais de falência.
Mas ainda existe uma saída para os micro e pequenos empresários que estão avistando o risco e entendendo que precisam se posicionar estrategicamente para amenizar os prejuízos. A saída se chama: Posicionamento multicanal.
Existe o risco real?
O medo dos lojistas é de terem seus créditos bloqueados, mesmo após uma venda ser efetuada. Tecnicamente, o dinheiro destas vendas não entra no processo de inconsistências contábeis da Americanas.
Porém, quem vende em marketplaces já viu situações semelhantes acabarem mal para os lojistas. Um exemplo foi o caso da Livraria Cultura, que ao somar dívidas de mais de R$ 285 milhões, recorreu às brechas da lei para fazer com que os créditos dos lojistas fossem retidos.
Portanto, é natural que a primeira ação dos empresários que anunciam em marketplaces seja o aumento dos preços. Afinal, fechar a conta nestes canais pode ser um processo lento, e ninguém quer sofrer prejuízos.
Como deixar de depender do marketplace para vender
Existe um mundo de possibilidades além dos holofotes dos marketplaces e suas altas taxas de participação. Todos os dias, milhares de consumidores pesquisam no Google por produtos e serviços que desejam comprar e contratar. Os empresários que atendem regionalmente, ou até mesmo nacionalmente, podem usufruir destas buscas indo direto aos possíveis clientes e fechando negócios.
Para isso, é preciso aparecer do jeito certo, na hora certa e para as pessoas certas. Isto é: Atingir quem está buscando ativamente por produtos e serviços específicos. Neste cenário, a internet continua sendo a ferramenta principal de vendas.
Dentre as vantagens, é possível aplicar estratégias mais independentes ao mesmo tempo em que há a oportunidade de construir com solidez a autoridade da marca perante aos consumidores, sem a dependência de intermediários.
E engana-se quem pensa que, para aderir ao posicionamento multicanal, não há apoio ou ferramentas que auxiliem neste processo.
Um exemplo é a Impulsefy, empresa da Empari Global Innovation, um grupo de empresas de software de Maringá.
A Impulsefy já gerenciou mais de R$ 5 milhões em tráfego pago na internet e é especialista em atração de público qualificado para micro e pequenos empreendedores há 12 anos.
Assim, para os lojistas que estão em busca de estratégias mais confiáveis, contar com uma empresa especialista em tráfego é uma forma assertiva de chegar ao público certo com menos esforço. E principalmente: sem medo de prejuízos por depender do marketplace.