Mobilidade elétrica: uma realidade dentro de casa

Com a chegada dos primeiros carros elétricos e de infraestrutura especializada no país, formas de locomoção alternativas ganham as ruas e condomínios residenciais

Tendência global que visa à sustentabilidade ambiental, redução de custos na produção de combustíveis fósseis e diminuição da emissão de gases poluentes, a mobilidade elétrica vem ganhando espaço entre os veículos tradicionais e soma forças às alternativas que fogem do padrão de carros e motocicletas. Prova disso, é que, no Brasil, houve aumento de pouco mais de mil postos de recarga elétrica, somente entre 2019 e 2022, conforme dados da Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME). A mobilidade elétrica ainda prevê benefícios aos usuários, como redução do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e tarifa zero na recarga dos veículos oferecidos em alguns estados. O tempo e a carga necessária vão depender da autonomia homologada de cada veículo.

Não por acaso, a crescente nos investimentos em mobilidade urbana sustentável, baseada no consumo de energia limpa, causou a popularização dos meios alternativos que seguem essa tendência. Bicicletas e patinetes elétricos, por exemplo, são opções cada vez mais econômicas de garantir maior agilidade na locomoção de curtos e médios trajetos sem causar grandes impactos ambientais. O movimento ganhou força com startups de aluguel instantâneo a partir de 2018 e, hoje, estão tomando espaço no mercado de compra própria, para uso individual e frota de empresas, e até mesmo no compartilhamento em condomínios e edifícios residenciais. Cada um é responsável por gerenciar a forma como esses veículos elétricos serão utilizados.

Um exemplo é o Compartycon, da Construtora Yticon, do Grupo A.Yoshii, conceito de economia compartilhada criado pela empresa em 2018, que disponibiliza itens para uso comum como ferramentas, artigos esportivos e bicicletas nos condomínios, a fim de oferecer um modelo de empreendimento inteligente e incentivar o consumo sustentável e consciente por parte dos moradores. Sob o olhar da eletromobilidade, o empreendimento Hype, em Londrina/PR, que foi lançado recentemente, terá uma frota de patinetes elétricos para serem compartilhados entre os moradores, junto da estrutura necessária para armazenar e/ou recarregar as baterias.

Eletromobilidade

Segundo Emerson Komori, gerente de engenharia da construtora, a eletromobilidade vem se tornando uma alternativa para economia e redução da emissão de poluentes. “Por isso, adotamos o uso dos patinetes elétricos entre os moradores como incentivo à sustentabilidade. Esperamos uma grande adesão a este tipo de transporte alternativo e procuramos sempre aplicar as tendências do futuro em busca da praticidade e boas práticas no cotidiano. Para tanto, pensamos em um espaço inovador e atrativo para os moradores, com o conceito clean e com o facilitador do Compartycon para organizar o uso dos patinetes. O local terá tomadas para carregamento das baterias, além de vagas extras para os  moradores carregarem os seus próprios patinetes”, explica.

De acordo com Emerson, além da logística interna de aplicação do Compartycon, foi preciso analisar a estrutura cicloviária e demais planos de mobilidade urbana da cidade paranaense onde serão destinados espaços para os patinetes elétricos. Atualmente, a cidade possui 49 quilômetros de ciclovia e tem como meta expandir para 290 quilômetros até 2045, conforme dados do Plano de Mobilidade Sustentável de Londrina (PlanMob). “São números que se tornam um incentivo para adotar as viagens de duas rodas, tanto em bicicletas como em patinetes, para garantir maior fluidez no tráfego e minimizar o tempo de deslocamento.”

A velocidade e autonomia de um patinete vão depender muito do modelo, mas já existem os que podem atingir 45 km/h. Por este motivo, a obrigatoriedade de emplacamento e carteira de habilitação será conforme a velocidade alcançada e da potência do motor elétrico, já que nem todo patinete elétrico é considerado um veículo pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).  Em todos os modelos são necessários itens de segurança, como campainha, velocímetro e iluminação.

Atitudes sustentáveis

Junto da eletromobilidade nos projetos arquitetônicos da construtora, conforme Komori, estão sendo tomadas outras atitudes para reduzir os impactos ambientais na construção civil. “Em nossos empreendimentos, buscamos soluções que possam, por exemplo, gerar o menor gasto de energia possível, como o reaproveitamento de água pluvial para irrigação dos jardins, incorporador de ar nas torneiras dos apartamentos, iluminação da área comum em LED e, agora, além do compartilhamento de bicicletas, o compartilhamento de patinetes elétricos”, finaliza o engenheiro.

 

Sobre a Yticon Construção e Incorporação

A Yticon é uma construtora e incorporadora que atua há 14 anos nas cidades de Londrina, Maringá e Cambé, no Paraná, além de Campinas, em São Paulo. A empresa do Grupo A.Yoshii desenvolve empreendimentos localizados em regiões de potencial valorização, especialmente para quem quer conquistar o primeiro imóvel. A Yticon já construiu mais de 6,2  mil unidades, todas entregues rigorosamente no prazo, somando mais de 612 mil metros quadrados de área construída. Mais informações: www.yticon.com.br.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há 57 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos voltados para o primeiro imóvel, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e do interior de São Paulo; e pelo Instituto A.Yoshii, braço de responsabilidade social, com foco em educação, cultura e meio ambiente. Além disso, atua em obras corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como em usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

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