O Brasil conta hoje com o Mercado Livre de Energia como alternativa eficiente e segura para reduzir a conta de energia de empresas e indústrias. Atualmente, de acordo com a Portaria 50/22 do Ministério das Minas e Energia, empresas e indústrias que tenham contrato de demanda acima de 500 KW (ou combinação de unidades sob o mesmo CNPJ com esse valor) já podem aderir ao Mercado Livre a partir de qualquer fonte energética como por exemplo a eólica e a fotovoltaica, que são consideradas fontes de energia limpa e renováveis. A partir de 2024, todos os consumidores ligados em média tensão poderão contratar e há uma expectativa para a liberação do mercado livre com abertura total para usuários em média e baixa tensão nos próximos quatro anos. Na prática, isso significa que cerca de 100 mil novos consumidores de menor porte, como padarias e outros pequenos comércios, estarão aptos a migrar ao Ambiente de Contratação Livre (ACL).
Segundo dados da CCEE, o ACL (mais conhecido como mercado livre de energia), registrou salto de 30% no Brasil em novas unidades consumidoras no primeiro trimestre de 2023, mantendo o ritmo de crescimento antes da aguardada abertura para um universo maior de consumidores a partir de 2024, quando as taxas de migração devem acelerar. Entre janeiro e março deste ano, foram registrados na CCEE 1,4 mil novos pontos de consumo, fazendo com que o “ACL” alcançasse um total de 32 mil consumidores habilitados a negociar livremente a compra de energia junto a qualquer fornecedor, comercializador ou gerador.
A região Sul possui cerca de 40 mil empresas que já poderiam migrar para o mercado livre de energia. Os benefícios deste ambiente de contratação incluem potencial economia na tarifa, migração para energia renovável, maior controle e uso mais eficiente do recurso. Indústria em geral, Supermercados, Comércio Varejista e Atacadista, são exemplos de setores para os quais a migração é bastante vantajosa. “Nosso foco principal são clientes de pequeno e médio porte, no que a companhia encara como uma oportunidade para democratizar a energia renovável comercializada no mercado livre. A 2W conta com 140 clientes na região Sul e um time de mais de 3.000 parceiros de negócios, sendo grande parte integrada por empresas de energia solar”, destaca Claudio Ribeiro, CEO da 2W Ecobank.
Para tirar dúvidas e explicar melhor como funciona essa estratégia do ACL, a 2W Ecobank, que está no mercado há 15 anos e é uma das principais empresas comercializadoras de energia renovável do Brasil, vai realizar nos próximos meses uma série de visitas nas principais cidades dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina com potencial empresarial como Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Caxias do Sul, Santa Maria, Joinville, Chapecó, Maringá e Londrina. As agendas serão voltadas a empresários, executivos e gerentes de áreas que atuam na tomada de decisões estratégicas das empresas. O foco será mostrar aos empresários como economizar entrando para o mercado livre de energia, o que fazer para ingressar na 2W e todos os benefícios que podem obter no curto, médio e longo prazo (vide material mais abaixo). “Estamos realizando um trabalho de divulgação da empresa e do mercado livre no Sul para avançarmos na popularização da opção pelo mercado livre de energia em todo país. Realizamos alinhamento com o time da 2W para repassarem com mais rapidez e transparência mais informação as pequenas e médias empresas que terão acesso a um modelo que promove maior economia e sustentabilidade e que até hoje só estava disponível para as grandes organizações”, ressalta o CEO da 2W.
2W reposiciona o seu negócio com serviços financeiros
No início do ano a 2W Ecobank – geradora e comercializadora de energia – anunciou um reposicionamento de seus negócios, ampliando sua atuação com a oferta de serviços financeiros e de sustentabilidade. A companhia, que passou a se chamar 2W Ecobank, investiu mais de R$20 milhões nesse processo, visando se tornar uma “facilitadora” para pequenas, médias e grandes empresas, em soluções financeiras, de energia e de sustentabilidade. Uma das novidades é o banco digital, criado em uma parceria com um grande player do setor bancário, cujo nome não foi revelado. “Somos uma plataforma que tem objetivo de fornecer energia renovável, finanças verdes e sustentabilidade em um só lugar. A energia produzida será comercializada no mercado livre, com foco em pequenas e médias empresas, a um custo até 30% menor que o da concessionária. A 2W oferece uma cesta diversa de produtos aos clientes, incluindo soluções sustentáveis, financeiras e de ESG”, diz o CEO da 2W.
Nesse pilar de finanças, a 2W Ecobank oferece um pacote de serviços gratuitos, como conta digital para pessoas físicas e jurídicas, e produtos voltados a empresas sustentáveis, que geralmente apresentam melhores condições de contratação (taxas, prazos). A companhia, que é uma das maiores comercializadoras de energia independentes do país, continuará oferecendo soluções do setor elétrico, como migração de consumidores para o mercado livre, e agrega ao portfólio produtos de sustentabilidade, como créditos de carbono e inventário de emissões de gases de efeito estufa.
Para clientes que migraram para o mercado livre de energia com a 2W é possível acompanhar consumo de energia e telemetria, pagar a fatura de energia pela plataforma, acompanhar economia em relação ao mercado cativo e também adquirir produtos relacionados à sustentabilidade, como totem de carregamento para veículo elétrico, jornada ESG, inventário de carbono, entre outros. Ainda dentro da mesma plataforma é possível ter acesso à conta digital em que transações financeiras estarão habilitadas como Pix, Ted, entre outros.
Nesta semana, a 2W Ecobank divulgou balanço financeiro que destaca o resultado final de 2022 com recordes de lucro e desempenho operacional, na esteira de avanços na comercialização e geração de energia e após ter realizado um reposicionamento estratégico com a entrada em novos segmentos. A empresa obteve no ano passado um lucro líquido de R$43,5 milhões e um Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$109,7 milhões. Os resultados vieram da consolidação de sua atuação no “varejo” do mercado livre de energia elétrica, que envolve atendimento a consumidores de pequeno porte, além de melhor desempenho no “trading” de energia, venda de energia a grandes consumidores e entrada em operação de projetos eólicos. No caso do segmento de varejo, a 2W agregou à sua base 243 novas unidades consumidoras em 2022, um crescimento de 92% ante 2021, e superou a marca de 500 clientes.