Os investimentos em renda variável voltaram ao radar das indicações de investimentos do Santander Brasil em junho. A Carteira Modelo – portfólio de recomendações mensais do banco – volta a considerar a categoria, após pessimismo em maio. No mês passado, a bolsa brasileira voltou a fechar no azul com ganho de 3,74%, mas no ano acumula queda de 1,28%.
Segundo Arley Junior, estrategista de Investimentos do Santander, a expectativa com o corte na taxa básica de juros e a aprovação da nova regra fiscal animaram os investidores. “É a velha tendência de subir mais na expectativa do que no fato. E os investidores estão agora esperando um corte na taxa Selic a partir deste segundo semestre”, acredita o especialista.
Outra categoria que vem animando os especialistas do Santander é o crédito privado que, embora ainda passe por uma acomodação, apresenta títulos, considerados de maior qualidade de crédito, que já começam a apresentar recuperação. Uma das apostas da equipe de especialistas é o fundo Infraestrutura Crédito Privado CDI, da Santander Asset, que investe predominantemente em debêntures incentivadas.
Embora a inflação esteja apresentando desaceleração – o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou a 0,23% em maio, após alta de 0,61% em abril – os investimentos atrelados aos índices de preços continuam em destaque nas recomendações de junho. Nesta frente, a Carteira Modelo destaca o Fundo Infraestrutura Crédito Privado IPCA, que tem por objetivo superar o índice IMA-B5, que acompanha o desempenho dos títulos públicos atrelados à inflação (as NTN-Bs).
Na renda fixa pré-fixada, a indicação dos estrategistas é o recém-lançado Renda Fixa Global, que aloca recursos em juros, moedas e inflação tanto no Brasil quanto no exterior. “A gestão ativa do fundo é atrativa para quem busca diversificar seus investimentos, porque este tipo de estratégia permite que a cada movimentação do mercado, as carteiras sejam rebalanceadas para aproveitar as oportunidades”, diz Junior.
Na categoria dos Multimercados, o destaque é o fundo Alocação Macro, que mesmo diante de incertezas, vem performando acima do referencial. Nos últimos 36 meses avançou 31,48% enquanto o CDI subiu 24%.
Veja a carteira Modelo completa, que agora faz parte do Guia Mensal de Investimentos do Santander: