Em sua 21° edição em 2023, o festival internacional Dança em Trânsito acontece em cinco regiões do Brasil, além de passar por cidades estrangeiras propondo ações em dança contemporânea.
Com curadoria e direção artística de Giselle Tápias e Flávia Tápias, o Festival Internacional DANÇA EM TRÂNSITO chega em Curitiba com programação que aposta no intercâmbio entre artistas e companhias nacionais e internacionais da dança contemporânea.
A programação desta 21° edição se inicia neste fim de semana com o solo Estudo n°1 de Renato Vieira (Rio de Janeiro/RJ) às 18h e com o espetáculo Café não é só uma xícara do Grupo Tapas (Rio de Janeiro/França) às 20h no Teatro Fernanda Montenegro.
No domingo, as ações começam às 10h30 no Largo da Ordem com Você deveria Ficar de Cristian Moyano (Montevidéu/Uruguai) seguida de Corpos de Fronteira de T.F Cia de Dança (São Paulo/SP) e a apresentação da coreografia criada com bailarinos curitibanos que foi resultado da residência realizada por Cristian Moyano na Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento durante a semana e que será apresentada aqui e em Florianópolis. Entre Rios de Mavi (Curitiba/PR) e TRIZ de Bruno Cezário (Rio de Janeiro/RJ) acontecem na Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento às 12h e 12h30..
Com apresentação de trabalhos em destaque no cenário atual, a cada nova edição, o festival procura estender o acesso ao público prezando pela democratização da cultura e a divulgação da dança contemporânea em consonância com a cultura popular brasileira.
“A ideia é fortalecer as trocas de experiências, e ampliar o conhecimento de novas formas de criação utilizadas por outros coreógrafos, brasileiros e estrangeiros. É um festival plural e itinerante, com motivação sempre crescente diante do compromisso de tornar cada vez mais visíveis, e para mais pessoas, as múltiplas expressões de dança.”, afirmam as curadoras Giselle Tápias e Flávia Tápias.
Confira a programação completa da 21º Festival Internacional Dança em Trânsito em https://www.
SERVIÇO:
SÁBADO (15/07)
Estudo n°1 de Renato Vieira (Rio de Janeiro/ RJ) Teatro Fernanda Montenegro – 18h
O mote criativo e estético deste trabalho é a continuidade da linha de pesquisa sobre as interferências sobre o diálogo das poéticas cênicas da dança. A busca incessante do conhecimento e da compreensão do mundo. O homem à procura do significado da vida e da além morte. Esse estudo número um propõe uma narrativa dançada sobre o dilema do homem contemporâneo entre o físico e o imaginário e onde a gente coloca essa imaginação no presente, passado e futuro.
Classificação: 16 anos.
inteira: R$30,00
meia: R$15,00
Ficha Técnica:
Direção, coreografia, iluminação e trilha: Renato Vieira.
Bailarino intérprete criador: Bruno Cezário.
Bailarino intérprete criador: Felipe Padilha.
Café não é só uma xícara de Grupo Tapas (Rio de Janeiro e França) – Teatro Fernanda Montenegro – 20h
Um espetáculo de dança contemporânea inspirado na obra fotográfica de Sebastião Salgado. Café não é só uma xícara. Café é plantio, colheita, moagem, cheiro bom pela casa quentinha da memória. Um exercício lírico perpassado pela fé profana ou religiosa, por crenças, tradições e espiritualidade – sem, no entanto, subtrair do ser humano o poder de transformar e recriar sua realidade.
Classificação: Livre.
inteira: R$40,00
meia: R$20,00
Ficha técnica:
Direção Artística: Flávia Tápias e Giselle Tápias.
Coreografia: Flávia Tápias.
Colaboração coreográfica: Giselle Tápias.
Elenco:Flávia Tápias (Brasil), Jeremy Kouyoumdjian (França), Mathilde Lin (França), Dilo Paulo (Angola), Samuel Samways (Brasil), Letícia Xavier (Brasil), Marina Cervo (Brasil), Clara da Costa (Brasil), Hugo Lopes (Brasil).
Produção: CDPD-RJ.
Ensaiadora: Luciana Ponso.
Criação do Desenho de Luz: Paulo César Medeiros.
Sonoplastia: Isidoro Kutno.
Criação e Confecção do Figurino: Luiza Marcier.
Criação e confecção de Cenário: Mina Quental.
Operação de Luz: Louis Radavelli.
Assessoria de Imprensa: Leila Grimming.
Programação Visual: TRUQUE, Fernanda Valois.
Registro Foto e Audiovisual: TRUQUE, Fernanda Valois.
Realização: Espaço Tápias.
DOMINGO (16/07)
Você deveria ficar de Christian Moyano (Montevidéu/Uruguai) no Largo da Ordem às 10h30
Você Deveria Ficar é uma obra de dança contemporânea que lembra onde estamos, que vive a precisão, o abraço e o adeus. É uma peça que propõe eliminar os limites entre a arte e a vida. Colocando, assim, os lugares presentes como tesouros. Despedir-se nunca foi simples. Pensar que partir faz parte de nós e que de alguma forma, devemos sempre ficar. Nós somos o contraste no movimento certo. Você está onde deveria. Onde você está?
Classificação: Livre.
Ficha técnica
Diretor/Dançarino: Christian Moyano.
Iluminação: Mateo Ponte.
Contribuições cênicas: Mariana Escobar.
Corpos de Fronteira de T. F. Cia de Dança (São Paulo/SP) no Largo da Ordem às 10h30
A obra busca refletir sobre a pluralidade de corpos que colocam em questão as fronteiras. Negros, mulheres, homossexuais e periféricos unem-se por acreditar que juntos as individualidades se potencializam, além de proporcionar microfissuras possíveis para entendimento do mundo hoje. Um anseio pelo encontro, pela possibilidade de reconhecer o próprio corpo como borda e pela experiência (s)cinestésica em ritual de partilha.
Classificação: Livre.
Ficha técnica
Direção Geral e Concepção: Igor Gasparini.
Artistas-Criadores: Arthur Alves, Igor Gasparini, Kenedy Henrique, Karen Marçal, Maria Izabel Jaccoud, Maju Kaiser, Pasha Gorbachev, Natália Moura e Ruan Trindade.
Criação e Concepção de Som: Carlos Ranoya.
Criação e Concepção de Luz: Dida Genofre.
Figurinos: Naira Amaral.
Fotos: Marcele Selva, João Benz e Mariana Magalhães.
Coreografia criada para profissionais de Curitiba com Cristian Moyano (Montevidéu/Uruguai) no Largo da Ordem às 10h30
Entre Rios de MAVI (Curitiba/PR) na Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento às 12h
“Entre rios” se destaca pela cumplicidade experimental entres os artistas, que se misturam em um esquema de coreografia fantasma onde a gestão do movimento se apresenta de forma aberta, instaurando novas possibilidades de futuro a cada instante. O espaço entre os rios simboliza esse concreto de pele de asfalto que rasga o que pelo rio escorre e avança independente dos obstáculos encontrados no caminho.
Classificação: Livre.
Ficha técnica
Criação e interpretação: Marina Cervo Teixeira e Vitor Hamamoto.
TRIZ de Bruno Cezario (Rio de Janeiro/RJ) na Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento às 12h30
Em três peças distintas – FU, Caras Velas e Suppose, TRIZ busca uma reflexão sobre as formas de colonização, onde a territorialidade aparece no espaço geográfico, na linguagem da cultura global, na pressão econômica e na forma individual de existência de cada indivíduo.
Ficha Técnica
Direção, Concepção, Coreografia, Figurinos e Interpretação: Bruno Cezario.
Iluminação: Renato Vieira.
Trilha Sonora de ”FU“: Bruno Cezario.
Mixagem da Trilha Sonora de ”FU”: DJ NINO cArlo.
Edição e Mixagem da Trilha Sonora de “Caras Velas” e “Suppose”: DJ NINO cArlo.
Fotografias: Denise Mendes.
Direção de Produção: Bruno Cezario.