A rastreabilidade e o romaneio tornaram-se ferramentas cruciais para a Cooperativa CooperAliança e seus cooperados. Os processos têm garantido resultados excelentes em termos de qualidade da carne entregue ao consumidor final e de eficiência no trabalho dos produtores cooperados.
Para entender como esses procedimentos são essenciais identificamos as duas pontas do processo. Hugo Zampieri Sobrinho, de Umuarama, no Noroeste do Estado, é cooperado há quatro anos e gerencia um sistema intensivo de criação e engorda de animais jovens da raça Angus. Este produtor foi o responsável pelo abastecimento da casa de carnes Premium Beef, do empresário Edson Schwingel, localizada em Guarapuava, no início de outubro.
O sistema de rastreamento e romaneio, adotado pela cooperativa, não apenas auxilia no acompanhamento detalhado da produção desde o nascimento até o abate, mas também identifica possíveis problemas nos animais ao longo do processo. “Através do rastreamento conseguimos identificar cada animal individualmente, buscando os animais que imprimem maior qualidade o que repercute também no momento da venda desse animal pelo supermercado. A rastreabilidade garante, principalmente, a credibilidade ao consumidor que compra a nossa carne”, afirmou o cooperado, Hugo Zampieri.
Em relação à confiança, Hugo ressalta que tanto os produtores quanto os consumidores sentem-se seguros com a prática de rastreabilidade, eliminando quaisquer dúvidas sobre a origem e qualidade da carne. O romaneio, por sua vez, oferece um feedback valioso sobre a criação, nutrição e conformidade da carne, garantindo que a produção esteja de acordo com os padrões estabelecidos pela cooperativa e pelos consumidores.
Isso é confirmado pelo empresário Edson, um dos agentes que leva essa produção controlada aos consumidores. Ele trabalha com carnes há 21 anos, mas há seis tem o próprio negócio, utilizando produtos da CooperAliança. “Toda segunda, quarta e sexta-feira eu recebo a produção. Todos esses animais vêm identificados carcaça por carcaça, tanto na parte traseira, quanto dianteira. Sendo informado ainda, a idade e sexo do animal, número do brinco, a gordura – se é mediana, uniforme ou premium, o que irá determinar o milímetro de gordura. São informados ainda, o nome do produtor, quem é o terminador e o número do abate, para nós termos informações de todo o processo e a garantia de vender uma carne de qualidade para nosso cliente final”, explicou.
IMPACTO NA PROPRIEDADE
Para o produtor Hugo, o trabalho de rastreabilidade tem garantido à CooperAliança um controle maior sobre o que o produtor está fazendo da porteira para dentro, e ao mesmo tempo, tem imprimido credibilidade ao produto que a cooperativa está entregando ao consumidor. Além disso, ele entende que esse processo torna o trabalho na propriedade mais eficiente.
“Com a rastreabilidade fica fácil identificar onde precisamos intervir, tendo um controle minucioso dos animais, o que diminui gastos desnecessários muitas vezes. O rastreamento diminui a distância entre produtor e consumidor. Em minha cidade, quando chega um animal nosso ao supermercado, as pessoas já conhecem, sabem como nosso trabalho é sério e sempre estão nos dando um retorno do que acharam da carne que produzimos. Com o aprimoramento deste rastreamento e a tecnologia, o consumidor de qualquer lugar vai poder saber mais detalhes sobre a carne que estão comprando. Isto traz benefícios tanto para o produtor, como para o consumidor”, garantiu.
CONFIANÇA
Edson Schwingel, ao discutir a eficácia do sistema, destaca como a rastreabilidade influencia diretamente a confiança dos clientes em relação à qualidade da carne oferecida. O sistema de rastreamento permite a identificação precisa de cada animal, o que facilita o atendimento das demandas específicas dos clientes. Além disso, o sistema ajuda a equipe do açougue a garantir a qualidade dos cortes oferecidos.
“Eu recebo animais de doze, treze, quinze meses. Nós temos clientes exigentes que vem nos procurar por produtos de qualidade. Então, tem cliente que gosta de uma carne macia, com mais marmoreio, nós sabemos identificar as carcaças lá dentro. Então, o romaneio e a rastreabilidade nos ajudam muito a pôr o acabamento no balcão”, afirmou Edson.
A esposa do empresário, Elisangela Schwingel, também atua na casa de carnes, destaca que a rastreabilidade não apenas fortalece o relacionamento entre a cooperativa e os fornecedores, mas também melhora a eficiência operacional. O sistema permite uma identificação precisa de possíveis problemas, o que ajuda a empresa a tomar medidas corretivas de forma eficaz, garantindo assim a satisfação do cliente final.
“Nós só temos a CooperAliança como fornecedor de carne de gado e de cordeiro. A rastreabilidade e romaneio dos animais nos trazem toda essa procedência, e isso nos permite saber exatamente o que oferecemos ao nosso cliente, transmitindo qualidade e confiança em todas as etapas da produção, desde o produtor até o consumir final”, comentou Elisangela.