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CardioInterv, em Curitiba, discutiu o futuro da cardiologia

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CardioInterv, em Curitiba, discutiu o futuro da cardiologia
Costantino Costantini: "Discussões relevantes tanto para a comunidade médica como para a sociedade”
CardioInterv, em Curitiba, discutiu o futuro da cardiologia
Costantino Costantini: “Discussões relevantes tanto para a comunidade médica como para a sociedade”

Simpósio do Hospital Costantini reuniu grandes nomes da cardiologia internacional em sua vigésima terceira edição

A importância de eventos de divulgação de pesquisas, técnicas e novos procedimentos em medicina do coração foi destacada durante os dois dias do CardioInterv, o maior simpósio de cardiologia intervencionista da América Latina, nos dias 30 e 1, no Hospital Costantini Costantini, em Curitiba.  Doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC) ainda são as principais causas de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.

“Cabe a nós, médicos, levar ainda mais às pessoas a mensagem do cuidado, da importância da atividade física, da prevenção, de não fumar, da boa alimentação, para viver mais e melhor” disse o cardiologista Rodrigo Teijeiro, pesquisador há 20 anos no Hospital Universitario Madrid Montepríncipe, em Madri, na Espanha.  “Em eventos como este conhecemos o que há de mais moderno e avançado no tratamento de doenças cardíacas e entendemos que todos, médicos ou não, estamos juntos nessa busca pela saúde.”

Durante o CardioInterv,  foram apresentados casos ao vivo de angioplastias e outros procedimentos transcateter, palestras e conferências presenciais e online ao vivo. Foram realizadas 12 cirurgias ao vivo, durante as quais foram apresentados e discutidos alguns dos procedimentos mais modernos em cardiologia.

Nas mesas de discussão e palestras, chamaram a atenção estudos como o do cardiologista Gregg W. Stone,  professor da  Columbia University Medical Center, em Nova York, que coletou dados de mais de 32 mil pacientes reunidos ao longo de 20 anos. O estudo do professor Stone indicou que exames de cateterismo acompanhados de exame de imagem podem  garantir uma sobrevida maior aos pacientes. “Parece simples, mas ainda é uma prática pouco disseminada. Por isso a importância de simpósios como este, para nos apontar procedimentos que podem salvar vidas”, disse o cardiologista Marcelo Cantarelli, membro da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista.

O cardiologista Antonio Colombo, diretor do laboratório de cateterismo cardíaco e da unidade de cardiologia intervencionista no centro cuore Columbus, em Milão, falou sobre o futuro dos balões eluidores de fármacos, um alternativa para os stents.

Outro tema de debate foi a Inteligência Artificial e suas aplicações na cardiologia intervencionista, que reuniu, no CardioInterv, três prestigiados pesquisadores internacionais: Jagat Narula, vice-presidente executivo e diretor acadêmico da UTHealth Houston, Fausto Feres, diretor do Instituto Dante Pazzanese, de São Paulo, e João Vitor Inneco Arêas, CEO do Incor Minas.
“Estamos falando de uma transformação tecnológica que terá um grande  impacto, sem nunca prescindir do conhecimento médico”, afirmou  o cardiologista Roberto Vieira Botelho, presidente da Fundação Adib Jatene, mediador dos debates sobre IA no CardioInterv.

“São discussões relevantes tanto para a comunidade médica como para a sociedade”, disse o cardiologista Costantino Costantini. “Avançamos no conhecimento de  técnicas e procedimentos fundamentais neste momento da cardiologia internacional.”

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