As obras de revitalização da Praia Central da cidade do litoral norte catarinense já iniciaram e o primeiro trecho de 230 metros de extensão deve ficar pronto no primeiro semestre de 2024. Ao todo, o parque linear terá mais de 600 mil m², o que deve impactar em cerca de 20% na valorização de imóveis, assim como ocorreu com o alargamento da faixa de areia, segundo o especialista em mercado imobiliário, Bruno Cassola.
As obras de reurbanização da beira-mar, a Avenida Atlântica, da Praia Central de Balneário Camboriú, cidade do litoral norte de Santa Catarina, capital dos arranha-céus, foram divididas em 18 trechos e tiveram início no mês de novembro. A primeira parte, que compreende 230 metros de extensão entre as Ruas 4400 e 4600, deve ficar pronta no primeiro semestre de 2024. Assim como ocorreu com o alargamento da faixa de areia, o novo investimento deve impactar na valorização de 20% dos imóveis da cidade, segundo o especialista em mercado imobiliário, Bruno Cassola. A cidade já tem o metro quadrado mais caro do país.
Ao todo, a urbanização será feita em uma área com 250 mil m², já sendo considerada a maior renovação urbanística do país, e somada aos 350 m² de faixa de área, será criado um grande parque linear com 600 mil m² – o “Parque da Orla”. Além disso, está prevista para a Avenida Atlântica uma macrodrenagem com custo superior a R$ 75 milhões.
“A Avenida Atlântica de Balneário Camboriú já é conhecida, nacional e internacionalmente, por ter os maiores arranha-céus do país e até da América Latina, com valores que ultrapassam R$ 50 mil o metro quadrado. Com a obra de renovação urbana da orla, a cidade vai alcançar um outro patamar, o que reflete em melhor qualidade de vida, bem-estar e segurança, que são fatores relevantes para turistas e investidores. Quem busca investir em imóveis, esse é o momento ideal, porque com a experiência que tenho, posso afirmar que uma nova onda de valorização já deve ocorrer nos meses seguintes ao início da obra”, afirma Cassola.
Para a realização da nova orla, que tem projeto assinado pelo renomado arquiteto Índio da Costa, a prefeitura buscou um modelo inédito em parceria com a iniciativa privada, onde construtoras da cidade serão as responsáveis pela execução de trechos. Em contrapartida, essas empresas receberão o valor investido em títulos de Outorga Onerosa do Direito de Construir, que é um adicional que a empresa paga para utilizar o espaço aéreo da cidade ao executar prédios maiores que os previstos no plano diretor.