Reforma em plena reta final de 2023? O que ainda dá tempo de realizar e o que é melhor deixar para o próximo ano

A ampulheta para a chegada de 2024 já virou e é preciso saber o que ainda dá tempo de ser concluído para aproveitar as festividades ou perceber que determinado processo de obra não terá tempo hábil para conclusão antes do Natal. Para sanar as dúvidas, o arquiteto Bruno Moraes compartilha sua experiência

De acordo com o arquiteto Bruno Moraes, novembro e dezembro são meses interessantes para executar as fases de demolição, preparação e outros procedimentos que precisam ser feitos antes do início efetivo para começar a construir. No entanto, ele adverte que determinados cenários como as condições climáticas e os recessos de final de ano podem ser obstáculos a serem encarados | Projeto: BMA Studio | Foto: Guilherme Pucci

Com a proximidade do final de ano, começam a falar mais alto as expectativas daquilo que ainda desejamos concluir que no período vigente e os planos (ou a sua continuidade) que queremos efetivar depois da virada. Entre essas realizações está a conclusão das obras residenciais, sejam as mais pontuais ou reformas robustas.

Segundo o arquiteto Bruno Moraes, responsável pelo BMA Studio, o incremento do 13º salário contribui para a motivação de conquistar os sonhos desejados e viver a transformação do novo. Porém, ele explica que a época é marcada pelo grande volume de obras, um prazo curto em função dos recessos e as condições climáticas características do calor. “As chuvas intensas acarretam uma série de imprevistos e inconveniências, particularmente quando a reforma inclui intervenções no telhado, muros de contenção e calçadas, entre outros”, afirma.

Mais do que a rapidez do trabalho realizado para a mão de obra, outros quesitos como a disponibilidade de materiais e a facilidade para receber os suprimentos, bem como o tempo de cura designado para as tantas etapas são reflexões que, quando bem compreendidas, ajudam diminuir a ansiedade. “Por mais que queiramos, ciclos precisam ser respeitados, como uma laje, que nos pede entre 7 e 14 dias para a secagem do concreto e o escoramento por praticamente um mês”, exemplifica o profissional. Ele ainda acrescenta que, quando uma parede é rebocada, a pintura só deve ser realizada depois de 28 dias. “Antes disso, certamente haverá uma reação entre o cimento e a tinta”, completa.

Esses e tantos outros fatores externos são contornados com a realização de um projeto muito bem acertado e composto por um conjunto de informações sobre as fases e seus tempos. E é mediante esse calendário que o profissional de arquitetura e seu cliente decidem sobre a conveniência de iniciar e concluir uma obra até o final do ano ou deixar para o próximo.

Segundo Bruno, embora as estações da primavera e verão sejam populares para as construções, a realidade demonstra que a melhor época do ano para empreender uma reforma é aquela em que o orçamento esteja adequadamente provisionado e o nível de incômodo, como as chuvas seja minimamente reduzido.

Esse ano ou o ano que vem?

Antes de começar o processo, o arquiteto consulta suas equipes de obras e fornecedores sobre os prazos estimados para o trabalho e as entregas. “O cenário é variado e tanto encontramos empresas que adotam as férias coletivas, como também contamos com equipes que mantém suas operações ininterruptas ao longo de todo o ano”, compartilha. Por conta das tradições confraternizações entre colegas, amigos e familiares, a agenda concorrida é um contratempo difícil de ser driblado. Com a produção do cronograma, que engloba todas as datas previstas, a equipe do BMA Studio acompanha à risca, tendo como norte o início e o dia estimado para o término.

Se entendermos que as datas não batem dentro do calendário, nosso papel é deixar claro para o cliente e acalmar suas expectativas. “Gostamos de enfatizar que, ao contrário de novembro e dezembro, o mês de janeiro já é muito mais sereno, pois não temos aquela sensação de uma urgência fora do compasso”, analisa.

O arquiteto Bruno Moraes delibera que o acompanhamento de um profissional é o antídoto para as dores de cabeça diante de resoluções que o cliente, por falta de experiência, tem dificuldades de tomar | Foto: Guilherme Pucci
Em muitos casos, uma reforma simples e em ponto específico alcança a expectativa sobre resultado aguardado em uma atuação precisa e célere. Isso inclui uma pintura e a instalação de acabamentos, entre outras atividades mais ligadas às fases de finalização. Nesse apto realizado pelo arquiteto Bruno Moraes, as intervenções do projeto permitiram que seus clientes pudessem se mudar em um breve prazo de 30 dias | Foto: Guilherme Pucci

A segurança de contar com um profissional especializado

Com o desejo de economizar, o barato pode sair mais caro quando o morador entrega sua confiança para profissionais sem os devidos conhecimentos e experiências. Considerando que cada obra é uma obra, a confiança em uma indicação de um amigo ou parente que já trabalhou com determinada pessoa, mas sem a formação necessária, é sucedida por muitos problemas a serem resolvidos. “A depender do grau de complexidade, o estresse e o desembolso financeiros só crescem, pois ambas as partes não sabem qual a decisão certa a ser tomada”, reforça Bruno. “A contratação de um profissional que começa na época do projeto e termina ao entregar as chaves se torna muito mais eficiente e econômico, sem contar a tranquilidade de saber que a obra ficará de acordo com o sonhado”, finaliza.

BMA Studio

(11) 2062-6423

@brunomoraesarquiteturastudio

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