Com o consumo de bens acelerado, são necessários muita logística e planejamento antecipado para atender as demandas do mercado global. Aí entra a tecnologia, a principal aliada das empresas que visam a um crescimento acima da média em 2024.
O setor de transportes já integra ferramentas digitais em todas as suas fases, mas continua se atualizando continuamente. Softwares e novos equipamentos despontam a cada novo ciclo, oferecendo a possibilidade de facilitar a vida das organizações e ainda cortar custos.
Por isso, estar de olho nessas tendências faz total diferença para quem quer sair na frente e usar a inovação a seu favor. Confira abaixo novos caminhos possíveis e como você e sua empresa podem se beneficiar dele.
IA na vanguarda da inovação
O ano de 2023 foi marcado pela consolidação da utilização da Inteligência Artificial em todos os setores, e na gestão de frotas, transporte e logística não seria diferente. Quem usou este período para testes e aprendizados chegou em 2024 com mais possibilidades de explorar os recursos que continuam a ser aprimorados.
Um exemplo disso é o frotacontrol, aplicativo de gestão de frotas que já entendeu o alcance da IA para atuar como um co-piloto na cabine, uma abordagem inovadora que oferecerá aos gestores uma visão mais intuitiva e automatizada de suas operações.
“Com algum conhecimento, é possível extrair muita coisa interessante dos recursos de inteligência artificial. Estamos fazendo já alguns testes e nós temos a intenção de aplicar isso, utilizando o conceito de co-pilot do gestor, com alguns botões ou opções no sistema para que possa obter respostas baseado nos dados que se tem sobre a gestão. Isso possibilita ter um resumo, feito utilizando algoritmos, e esse aprendizado que é feito diariamente para que possa ter a informação já resumida com base nos dados internos da própria frota. Então, IA é algo que vai crescer bastante este ano”, antecipa João Baptista, CEO do frotacontrol.
A IA também se revela como uma ferramenta transformacional no desenvolvimento de análises preditivas, impulsionando a segurança, conforto e eficiência operacional.
Automação como aliada
Toda empresa possui atividades rotineiras, processos sequenciais que se repetem constantemente, seja no escritório, seja na estrada. Por que não colocá-los no piloto automático, poupando tempo e dinheiro?
A automação, segundo João Baptista, se tornará ainda mais a espinha dorsal das operações, englobando processos, fluxos de trabalho e integração entre sistemas. A busca por simplificação será evidente ao conectar uma rede ampla de prestadores de serviços, desde áreas financeiras até logística e meios de pagamento.
Os dados ditam os próximos passos da tecnologia
Os softwares vêm angariando, há anos, dados que fazem total diferença no dia-a-dia dos negócios de logística. O que vem se tornando mais claro é a importância de analisá-los para uma gestão mais inteligente. Quando se utiliza informações como as oficiais, fornecidas por órgãos governamentais e de trânsito, temos a possibilidade de uma visão dinâmica e em tempo real para um controle mais eficaz da frota e dos motoristas.
“Vamos focar em processos, de fluxo de trabalho, integração entre sistemas ligados, da própria empresa ou de terceiros, relacionado a prestadores de serviço, da área financeira, logística, meios de pagamento, pedágio, bombas de gasolina, combustível, coisas que podem simplificar o trabalho dos gestores, ao integrar toda essa rede de prestadores de serviço. E também os big datas, possibilitando que possa extrair informações em tempo real e dinâmico, para ter maior controle da frota dos motoristas, gestão propriamente dita”, ele explica.
Software, hardware e pessoas trabalhando juntos
Uma das tendências mais marcantes identificadas por Baptista é a amplificação da terceirização de frotas. O CEO destaca que as empresas não consideram mais os veículos como ativos próprios, reconhecendo que o verdadeiro segredo reside no software, não apenas no hardware. A transformação digital será o diferencial para uma gestão ágil e eficiente, garantindo entregas com melhor custo-benefício.
“As empresas não são mais proprietárias de seus veículos. Então a gente entende que o segredo está não exatamente em ser dono do equipamento, mas poder utilizá-lo como serviço, focando numa melhor gestão para fazer entregas de maneira rápida e segura e a um custo que o cliente está disposto a pagar. É a transformação digital para quem ainda está no processo, de maneira que possa aproveitar melhor a informação no fluxo de trabalho. Nesse ponto, o setor de transporte como um todo vem crescendo bastante”, pontua João Baptista.
Embora pareça uma abordagem técnica, o olhar detalhado para todo o ecossistema de uma empresa ou indústria provoca também a compreensão profunda dos colaboradores – levando a abordagem do macro para o micro, da escala industrial para a pessoal.
“Acredito que o foco das empresas está nas pessoas – ou deve estar. É muito importante conhecer melhor seus motoristas, seus mecânicos, todo mundo que está envolvido nessa gestão ou trabalho, para que tenham melhor treinamento e consequentemente comportamento frente aos equipamentos que utilizam diariamente, às oportunidades frente ao planejamento e execução do trabalho”, enfatiza o CEO.
De olho no 6G
O setor de tecnologia já calcula a chegada do 6G ao longo da próxima década. Com a projeção do mercado global de gestão de frotas atingindo US$ 52,4 bilhões até 2027, de acordo com Markets and Markets, a ênfase na logística automotiva é inegável.
As inovações tecnológicas desempenham um papel vital na eficiência dessas operações. Neste contexto, a tecnologia 6G irá surgir como um catalisador de mudanças significativas, oferecendo velocidades ainda mais rápidas, maior capacidade e menor latência do que sua predecessora, a 5G. Isto abre novas possibilidades, como comunicação veículo a veículo e direção autônoma.
O futuro da gestão de frotas: Navegando pelos desafios e oportunidades da tecnologia
É claro que a gestão de frotas está em constante evolução, exigindo abordagens ágeis para incorporar novas ferramentas, técnicas e tecnologias. Ao acompanhar as tendências tecnológicas, os gestores de frotas permanecem à frente da concorrência e garantem desempenho e eficiência otimizados em um cenário onde a única constância é a transformação.
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