De acordo com a arquiteta Patricia Miranda, ao considerar cuidadosamente cada elemento, o projeto residencial passa a oferecer ambientes propícios para atender as necessidades físicas, emocionais e psicológicas dos moradores
Arquitetura de interiores para a concepção de espaços belos, mas sobretudo alinhados com o bem-estar e a qualidade de vida dos seus ocupantes: para a arquiteta Patricia Miranda, à frente do escritório Raízes Arquitetos, essa é a verdadeira motivação que os profissionais devem aplicar nos projetos, sejam residenciais, corporativos e comerciais.
Mas quais são as referências que a norteiam? Principalmente em moradas, viver bem implica em prover funcionalidade muito bem fundamentada nos espaços, até a incorporação de elementos que se harmonizem e promovam o sonhado conforto. Acompanhe os 5 principais pontos levantados por ela:
1. Layout funcional:
Pode soar como óbvio, mas de nada vale incluir um mobiliário com design estiloso se não estiver contextualizado dentro de um layout bem pensado para oferecer aquilo que o espaço realmente necessita, bem como facilitar o fluxo de atividades diárias. “Tudo deve girar de acordo com o briefing que recebemos dos moradores. Ao saber sobre suas expectativas, entrego a lógica que se encaixa para a vida deles, mas que não necessariamente seria a mesma para outras pessoas”, avalia Patricia, reiterando que todas as decisões acompanham os preceitos arquitetônicos no que tange à distribuição de áreas de convívio, espaços de trabalho, áreas de descanso e zonas de privacidade.
2. Iluminação adequada:
Junto com o fator evidente, que é tornar os ambientes mais claros, a iluminação agrega papel importante na criação das atmosferas de cada cômodo, interferindo na satisfação dos moradores. De acordo com ela, a função do ambiente em si já dá a tônica – em uma cozinha, a luz ajuda a realizar e focar a atenção nas atividades, enquanto no dormitório a expectativa sempre está em promover acolhimento e um clima relax. Dessa forma, o projeto luminotécnico, entre outros fatores, considera os tipos, meios e graus de luminosidade. “É sempre recomendado combinar as luzes diretas e indiretas e sempre aproveitar, ao máximo, a luz natural”, orienta a arquiteta.
3. Ventilação e qualidade do ar:
A felicidade e as sensações positivas de estar em um lugar são sempre acompanhadas pela circulação adequada de ar e a qualidade do ar que circula em casa ambiente. “Independentemente do estilo arquitetônico, precisamos desse frescor para nossa saúde”, realça a especialista.
4. Cores e materiais adequados:
Segundo Patricia, um princípio básico rege a percepção da área de cada ambiente. Principalmente em imóveis menores, o mix entre cores claras e naturais e materiais de qualidade contribui para emanar uma vivência de tranquilidade e conforto tátil.
5. Integração com a natureza e espaços externos:
Por fim, Patricia enaltece a importância de estarmos conectados com a natureza: ao explorar as benesses da luz e ventilação natural, as plantas também nos aproximam com as profundezas de nossa existência humana, ativam nossos sentidos e nos reequilibram com seu sutil poder energético.
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