Início Geral Casa e Imóveis Arquitetura adaptativa em ascensão: 40% de crescimento em construções residenciais sustentáveis

Arquitetura adaptativa em ascensão: 40% de crescimento em construções residenciais sustentáveis

Divulgação Grupo A.Yoshii

Dentre as tendências para um futuro mais sustentável, a construção civil explora soluções inovadoras visando um mundo mais eficiente e harmonioso. Essas ações tornaram-se diferencial competitivo no segmento

Arquitetura adaptativa em ascensão: 40% de crescimento em construções residenciais sustentáveis
Divulgação Grupo A.Yoshii

Em tempos cada vez mais urbanizados, a proximidade e a convivência com a natureza tornaram-se prioridades. Essa tendência não reflete apenas um desejo estético, mas também a busca por ambientes que promovam a sustentabilidade, o bem-estar e uma melhor qualidade de vida. Em sintonia com essa demanda, a integração da natureza em projetos arquitetônicos de luxo tem se destacado como uma abordagem inovadora e essencial, podendo contribuir significativamente para o bem viver.

De acordo com dados do Green Building Council Brasil (GBCB), houve um aumento de 40% em construções verdes residenciais em 2023, saltando de 8 para 20 empreendimentos. Nesse contexto de expansão, grandes construtoras passaram a incluir esse conceito no segmento residencial de alto padrão. Comprometido em adotar essas tendências e inovações, o Grupo A.Yoshii projeta edifícios que se adaptam às necessidades em constante transformação da sociedade. “Os empreendimentos não são apenas mais sustentáveis, mas também se destacam por suas funcionalidades meticulosamente planejadas, visando aprimorar a experiência dos moradores. Esta abordagem não só favorece a preservação do meio ambiente, mas também eleva a qualidade de vida. A integração desses conceitos desempenha um papel crucial na concepção de espaços mais inteligentes, ecologicamente responsáveis e acolhedores, além de contribuir para a construção de uma consciência onde o bem viver é uma prioridade”, explica a arquiteta da A.Yoshii em Curitiba, Gabriela Macedo.

Diante desse cenário, é cada vez mais importante que os projetos arquitetônicos, sobretudo os imobiliários, sejam pensados para se adaptarem às necessidades de quem os utiliza. O movimento da arquitetura adaptativa surge para moldar a construção do futuro, unindo tecnologia, design e sustentabilidade. A preocupação com o meio ambiente é uma característica dessa arquitetura, com edifícios inteligentes incorporando sistemas para reduzir seu impacto ambiental e a integração crescente de materiais ecológicos, promovendo a saúde e o bem-estar dos ocupantes.

Sustentabilidade 

A construção verde engloba uma série de práticas ambientalmente responsáveis e eficientes, desde a fase de construção até a operação, manutenção, renovação e eventual demolição.

Uma principais iniciativas na construção civil é a eficiência energética, que transcende simplesmente o uso racional das fontes de energia para abranger uma série de soluções construtivas inovadoras e o emprego de materiais avançados. Essas soluções incluem, por exemplo, o uso de isolamento térmico de alta performance para reduzir a perda de calor ou frio no interior dos edifícios, o aproveitamento de energias renováveis, como solar e eólica, o desenvolvimento de sistemas inteligentes de gestão de energia e o reaproveitamento da água que se destaca como uma estratégia comum em projetos de engenharia comprometidos com a sustentabilidade. Além disso, materiais avançados estão sendo cada vez mais utilizados na construção civil, proporcionando maior durabilidade, resistência e eficiência energética, como, por exemplo, os blocos de cimento tecnológico feitos de materiais alternativos, incluindo isopor e resíduos plásticos; o uso de madeira de reflorestamento; e blocos ecológicos, como os tijolos de terra comprimida.

Eficiência energética

Integrar fontes de energias renováveis, como a energia solar e eólica, para reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis e diminuir as emissões de gases do efeito estufa é uma das formas para minimizar o impacto ambiental dos edifícios. Além disso, é importante implementar medidas para reduzir o consumo de energia, como o uso de isolamento térmico, janelas eficientes, sistemas de iluminação LED, eletrodomésticos com baixo consumo energético e sistemas de aquecimento e refrigeração eficientes. “Ao combinar técnicas construtivas avançadas com o aproveitamento de fontes de energia renovável, como o aquecimento solar de água e a geração de eletricidade solar, os edifícios podem alcançar níveis significativos de eficiência energética, contribuindo para a redução do consumo de energia e para a sustentabilidade ambiental”, destaca Gabriela.

Internet das Coisas (IoT)

A IoT desempenha um papel fundamental na arquitetura adaptativa, possibilitando a implementação de sensores inteligentes, sistemas de automação residencial e monitoramento ambiental. Essas tecnologias permitem edifícios que respondem em tempo real às necessidades dos moradores, ajustando automaticamente temperatura, iluminação e segurança, tornando os espaços mais eficientes, econômicos e sustentáveis.

Biophilic Design

Biophilic Design, um dos conceitos mais presentes em projetos contemporâneos, baseia-se na conexão entre os seres humanos e a natureza. O termo “biofilia” significa “amor pelas coisas vivas” e visa incorporar elementos naturais à casa, criando ambientes mais acolhedores. A decoração biofílica garante uma casa fresca, viva e bem-iluminada. “Os projetos da A.Yoshii são concebidos de forma a integrar elementos naturais, como luz solar, vegetação e materiais orgânicos. Ao aproveitar a luz natural, cria-se ambientes mais iluminados e acolhedores, reduzindo a dependência de iluminação artificial e promovendo uma atmosfera mais saudável e produtiva. Além disso, a integração de vegetação não apenas embeleza os espaços, mas também contribui para melhorar a qualidade do ar, reduzindo o estresse e promovendo o contato com a natureza, fatores essenciais para o bem-estar físico e mental dos moradores. Já a escolha de materiais orgânicos não só confere uma sensação de conforto e autenticidade aos ambientes, mas também pode reduzir a exposição a produtos químicos nocivos e promove um estilo de vida mais saudável. Os espaços são cuidadosamente planejados para não apenas oferecer uma experiência estética excepcional, mas para criar espaços que promovam o bem-estar dos moradores”, explica a arquiteta.

Gabriela destaca o Solaia Garden Home Resort, em Curitiba, como um exemplo prático. O empreendimento conta com um sistema de reaproveitamento de água da chuva e uma estratégia de contenção de enchentes, evidenciando seu compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade ecológica. A incorporação de áreas verdes e a preservação da biodiversidade desempenham papéis essenciais na garantia da sustentabilidade dos edifícios. Além disso, o aproveitamento de recursos naturais, como a luz do sol, a ventilação natural e um isolamento térmico eficiente, não apenas resulta em economia de energia, mas também contribui significativamente para a criação de ambientes mais confortáveis e agradáveis para os moradores.

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