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TM3 lança empreendimento com dupla certificação de sustentabilidade

O edifício residencial BOSSA foi recentemente entregue em Curitiba e se destaca pelo compromisso com a sustentabilidade, estabelecendo metas arrojadas que trarão, de maneira pioneira, a dupla certificação GBC Condomínio e GBC Li

BOSSA — Casas Suspensas, localizado no Juvevê, em Curitiba, é um empreendimento da TM3 Incorporadora que representa um novo paradigma da construção sustentável. Esse edifício incorpora uma série de importantes medidas que contribuem para a redução do impacto ambiental e o aumento da qualidade de vida dos moradores.

O projeto arquitetônico foi desenvolvido pela Nova Arquitetura e privilegia grandes aberturas e ventilação cruzada. Com a colaboração da Bloco Base, consultoria especializada em construção sustentável, diversas análises, estudos e práticas sustentáveis foram incorporadas com o propósito de garantir um desempenho elevado, combinando conforto e eficiência.

O empreendimento é um dos primeiros do Brasil em processo de obtenção da dupla certificação de sustentabilidade GBC Condomínio + GBC Life. Enquanto o selo GBC Condomínio avalia medidas de sustentabilidade, conforto e eficiência no edifício todo e durante a construção, o GBC Life foca em medidas adicionais de saúde e bem-estar nas unidades, como qualidade do ar, gestão de resíduos dos moradores e a qualidade acústica.

Laís Ito, engenheira da TM3 e responsável pelas diretrizes de inovação na incorporadora, explica que o empreendimento se sobressai porque estabeleceu metas desafiadoras de redução de impactos no meio ambiente desde o início até o fim das obras. “O BOSSA prova que é possível construir de maneira mais sustentável sem custos adicionais na construção e sem aumentar o preço que o consumidor vai pagar no final”.

“O BOSSA da TM3 reúne, holisticamente, diversas práticas e resultados expressivos do movimento de green building. Combina eficiência energética com qualidade da iluminação, eficiência hídrica com qualidade da água, sustentabilidade com melhor qualidade técnica do empreendimento, diferencial competitivo e redução de despesas, tudo em favor dos moradores”, detalha Felipe Augusto Faria, CEO do Green Building Council Brasil, órgão responsável por emitir as certificações de sustentabilidade.

Mitigação real de danos

O setor de construção civil é um dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas. Em 2022, o ramo emitiu 10 gigatoneladas de CO₂, representando 38% das emissões globais conforme o Relatório de Status Global de Edifícios e Construções de 2022. Neste ritmo, não será possível atingir os objetivos de descarbonização até 2050. Por isso, empreendimentos sustentáveis que reduzem o impacto ambiental são essenciais para essa transição.

Os números mostram que o BOSSA é uma dessas iniciativas que fazem diferença para o meio ambiente: a redução do consumo de água foi alcançada com uma seleção cuidadosa de metais e louças que consomem menos água e com um sistema de aproveitamento da chuva, resultando em uma diminuição significativa de 56,8%. A conta de luz do condomínio também será mais barata: as coberturas do edifício contam com placas de geração de energia fotovoltaica para as áreas comuns, que também reduzem o impacto ambiental na operação do prédio.

A gestão de resíduos foi priorizada: 99,7% de todo o resíduo da construção foi reciclado, o que representa mais de 330 caçambas de resíduos a menos em aterros. O cuidado com o resíduo também foi priorizado para o dia a dia dos moradores: o empreendimento possui duas estações de tratamento de resíduos, uma para resíduos secos e outra para orgânicos, com a gestão terceirizada por uma empresa especializada que transforma os resíduos orgânicos em fertilizante e devolve para o condomínio.

paisagismo regenerativo do BOSSA contribui ainda com a biodiversidade local: também assinado pela Bloco Base,  100% das espécies são nativas, sendo mais da metade delas endêmicas ou ameaçadas de extinção, fazendo dos jardins espaços de recomposição da flora.

“O projeto foi cuidadosamente concebido para assegurar facilidade na manutenção e comodidade para os usuários, utilizando materiais e espécies resistentes e reduzindo os custos e os impactos ambientais. Além disso, a integração estética do paisagismo com o entorno cria uma harmonia visual com o bairro, incluindo espaços verdes abertos que fomentam a interação social entre os moradores e a comunidade local” acrescenta Iago de Oliveira, consultor de sustentabilidade da Bloco Base.

A preocupação com a qualidade ambiental também se estende à eficiência energética, iluminação natural e artificial, exaustão das garagens e geração fotovoltaica. Segundo a Bloco Base, uma abordagem baseada no aproveitamento das condições climáticas e locais favoráveis foi utilizada durante a construção do edifício, visando minimizar o consumo energético.

“Diferentemente das soluções convencionais, as estratégias empregadas são “passivas”, ou seja, aproveitam os aspectos climáticos para manter uma temperatura confortável no espaço, eliminando a necessidade de sistemas de ar-condicionado. Em cidades como Curitiba, caracterizada por uma variação térmica considerável, essas estratégias se revelam essenciais”, afirma Matheus Sanches, consultor da Bloco Base.

“Com o estudo de conforto ambiental conseguimos entender que hora do dia, e que dia do ano os moradores sentiriam calor e frio, e com isso, otimizar o padrão construtivo para um BOSSA ainda mais confortável”, completa.

Foco na qualidade de vida dos moradores

Segundo a engenheira Lais, o nome do empreendimento foi inspirado em uma canção de Noel Rosa que diz: “o samba, a prontidão e outras bossas, são nossas coisas, são coisas nossas”. Para ela, a escolha representa a identidade brasileira, enraizada na cultura e na responsabilidade ambiental.

O edifício foi entregue recentemente e conta com 14 apartamentos de 112 a 135 metros quadrados de área privativa. Está situado na Rua Elbe Pospissil, 108, em um bairro residencial arborizado que convida a uma caminhada, com fácil acesso a serviços e transporte público. Os apartamentos têm áreas sociais amplas e abertas para as áreas externas, com uma conexão interna/externa reforçada pelo paisagismo.

Lais destaca o cuidado com o bem-estar e saúde nos apartamentos: “houve uma preocupação com a qualidade do sono dos moradores, com a validação de portas com isolamento acústico e persianas com boa vedação, e também em relação à qualidade do ar, com tintas e acabamentos que não fossem tóxicos, e a entrega de um sensor de qualidade do ar em cada apartamento, para os moradores poderem acompanhar a qualidade do ar que estão respirando.”

Segundo os engenheiros civis Moacir Moreira Pinto e Míriam Yuri, responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos da Incorporadora, a TM3 está comprometida em trazer ao bairro e seu entorno entregas de empreendimentos que contribuam para a qualidade de vida da comunidade. “O BOSSA é um exemplo do nosso compromisso com uma nova concepção de projeto, em busca de harmonia e qualidade para oferecer um ambiente mais agradável e saudável para se viver”, resume a engenheira.

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