Berg Menezes divulga vídeo ao vivo de “Fagulha”, canção criada a partir de pesquisa sobre acessibilidade e música

 

Cantor e compositor com quase duas décadas de atuação na cena musical de Fortaleza, Berg Menezes coloca a questão da acessibilidade, principalmente para pessoas com deficiência surdas na música, em foco em sua arte. O músico e sua banda realizam, desde 2019, shows com tradução e interpretação em Libras, para proporcionar a experiência da música para todos. Uma das faixas que já foram criadas assim foi “Fagulha”, que ganhou um vídeo ao vivo registrado no Festival MI, no Ceará.

 

 

A questão da acessibilidade é algo importante no processo criativo da banda de Berg. O artista tem como integrante fixo da sua banda a intérprete de Libras Vanessa de Assis, que atua como uma segunda vocalista.

 

“Com algum tempo de carreira começamos a perceber que além de fazer era importante falar sobre e incentivar as iniciativas com outros artistas, intérpretes, tendo um canal para conversar com a comunidade de pessoas surdas, cegas e outras pessoas com deficiência. Dessas trocas e experiências surgiu o embrião para um novo trabalho: ‘Fagulha’. A canção, que é também o nome do projeto de pesquisa, é a primeira da série de canções que será produzida para o lançamento em breve de um novo álbum, dessa vez um álbum visual com canções em áudio e vídeo, com essa dimensão acessível explorada na ideia e no resultado”, ele complementa.

 

Berg iniciou sua carreira nas bandas Relicário e Os Coadjuvantes, além de participar de projetos como o Coral da Universidade Federal do Ceará. Seu trabalho solo inclui os EPs “Imperfeito” (2013) e “Vagabundo” (2014) e os álbuns “Pedra” (2016) e “Qual é a Sua Revolução?” (2018) além de uma série de singles, como uma nova versão de “Vagabundo” que ganhou um vídeo recentemente. A performance no Festival MI, registrada no vídeo, é um capítulo importante na história do artista e representa o fechamento de um ciclo.

“Me apresentar lá foi de fato um momento que eu esperava bastante. Acabou de completar 18 anos que fui ao festival pela primeira vez. Ele foi muito importante na minha carreira artística e esse ano retornei e dessa vez no palco”, conta ele, que atualmente trabalha em um show novo e em novas canções.

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