O mal-estar dos cachorros é similar ao dos humanos gripados; temperaturas mais baixas e ar seco, característicos do inverno, aumentam as chances de contágio
Quando estamos gripados, normalmente sentimos febre, tosse seca, forte e persistente, apatia e falta de apetite, dentre outros sintomas. Os nossos cachorros sentem o mesmo quando estão com a doença respiratória infecciosa canina (DRIC), popularmente conhecida como tosse dos canis ou gripe canina. A DRIC é contagiosa, aguda e afeta principalmente as vias aéreas superiores dos animais. O inverno é a estação em que a doença tem maior possibilidade de se propagar.
“Embora seja um problema comum, os cães podem ficar bastante debilitados quando estão com gripe. Animais de qualquer raça ou idade podem contrair a doença”, explica a Coordenadora Técnica de Animais de Companhia da Zoetis, Mariana Guedes.
A DRIC é transmitida por meio do contato de animais saudáveis com secreções e aerossóis respiratórios de animais infectados. No caso de cachorros que convivem com outros, a transmissão também pode ocorrer pelos fômites, como vasilhas, brinquedos, cama etc.
A enfermidade pode ser causada por diversos patógenos, associados ou não, sendo uma das principais responsáveis por sintomas respiratórios agudos e até por quadros graves, associados à pneumonia. “Os principais patógenos da DRIC são Bordetella bronchiseptica, Adenovírus tipo 2 (CAV-2) e Parainfluenza (CPIV). A medicina veterinária moderna oferece soluções para a prevenção de todos eles”, afirma Guedes.
Apesar da disponibilidade e eficiência das vacinas, uma parcela pequena da população de cães é vacinada contra doenças respiratórias. O principal objetivo da vacinação é a prevenção à doença clínica. Se o cão foi vacinado, mesmo que seja infectado, ele não deve apresentar sintomas e, se apresentar, serão leves, com excreção viral ou bacteriana muito menor em relação aos animais não vacinados.
A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para a eficácia do tratamento e para o bem-estar do pet. A Zoetis possui três opções de vacinas, com vias de aplicação diferentes: oral, intranasal e injetável. Todas podem ser aplicadas a partir de oito semanas de vida e devem ser reforçadas anualmente. A intranasal e a oral são vacinas de dose única; a injetável é aplicada em duas doses. “Todas elas são seguras e eficazes. Cabe ao médico-veterinário e ao tutor avaliar qual das opções é a mais adequada ao animal”, resume a médica-veterinária e Gerente de Produto de Animais de Companhia da Zoetis, Fabiana Avelar.