segunda-feira, 16 setembro 2024
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Brasil possui cerca de 100 softwares e instrumentos de diagnóstico ou terapia com Inteligência Artificial aprovados pela Anvisa

IX Fórum ABIIS debateu os desafios da Anvisa, do Ministério da Saúde e da Indústria diante do cenário de inovação tecnológica na saúde

Durante o ‘IX Fórum ABIIS de Dispositivos Médicos – Avanços Responsáveis’, realizado na sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no dia 22 de agosto, a diretora do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde (SCTIE) do Ministério da Saúde, Luciene Fontes Schluckebier Bonan, falou dos avanços da Conitec, que criou comitês específicos para produtos “para qualificar mais as discussões de novas tecnologias para dispositivos médicos”, afirmou. Participam dos comitês representantes das agências reguladoras, secretarias do MS, gestores do SUS, especialistas médicos, metodologistas e Conselho Nacional de Saúde.

O vice-presidente do Conselho de Administração da ABIIS e moderador do painel, Carlos Eduardo Gouvêa, reafirmou o compromisso das associações de trazer o conhecimento externo. “A ideia é organizar eventos fechados com especialistas internacionais para contribuir com o Nats – Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde”, disse.

O gerente da Gerência Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde (GGTPS) da Anvisa, Anderson Pereira, apresentou dados: “a Agência possui mais de 93 mil dispositivos médicos regularizados, entre IVD e equipamentos. 531 são softwares que realizam diagnóstico ou terapia. Destes 74 têm algum tipo de Inteligência Artificial. Instrumentos de IVD com IA são 25”, completou.

Para a CIO da Johnson & Johnson MedTech Brasil, o país tem um ecossistema de tecnologia e de startups muito favorável à IA. “Já existe um movimento positivo de desenvolvimento da tecnologia. E, para reforçar isso, o governo também divulgou o seu Plano Brasileiro de Inteligência Artificial com aporte de 23 bilhões até 2028. Ou seja, existe um ecossistema, existe investimento, existe disposição”, resumiu Ângela Freitas.

Gouvêa concluiu enfatizando a importância da medicina personalizada, inteligência artificial e internet das coisas para um diagnóstico mais precoce, preciso e terapias mais assertivas. “É encorajador saber que estamos avançando na direção certa. É essencial continuar com esse trabalho colaborativo entre indústria, órgãos reguladores e ministérios”.

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