Com o aumento do interesse dos consumidores brasileiros por cosméticos que aliam saúde e beleza, surgem muitas dúvidas na hora de escolher produtos de skincare mais saudáveis e conscientes. Especialistas da marca nacional Sem Rótulo Cosméticos, explicam como reconhecer esses itens nas prateleiras e avaliar sua eficácia para a pele.
O interesse dos consumidores por marcas engajadas em causas que vão além do lucro está em constante crescimento. Apesar de serem regulamentados pela ANVISA, diversos cosméticos convencionais ainda não possuem certificação ambiental, e muitos, em suas fórmulas frequentemente incluem substâncias como parabenos, petrolatos e ftalatos, ingredientes comuns, porém nocivos à saúde. Segundo a Opinion Box, empresa de inteligência de mercado, 96% dos consumidores brasileiros já aderem a produtos veganos. Seguindo essa tendência, empresas como a Sem Rótulo Cosméticos têm investido no setor de beleza com foco em transparência, nutrição e praticidade em suas formulações.
Entender o que diferencia um cosmético vegano de um produto convencional é essencial para fazer escolhas saudáveis e conscientes, sem abrir mão da qualidade e do bem-estar. Afinal, o que caracteriza um cosmético vegano?
“Ao contrário do que muitos imaginam, um cosmético vegano vai além de ser apenas cruelty-free. Enquanto produtos cruelty-free não são testados em animais, os cosméticos veganos, como os da Sem Rótulo Cosméticos, excluem qualquer ingrediente de origem animal. Esses ingredientes são substituídos por alternativas vegetais, que muitas vezes são igualmente eficazes e, em alguns casos, até mais benéficas para a pele”, explica Laís Theis, especialista em dermorenovação e co-fundadora da marca.
Por serem formulados com ingredientes livres de substâncias químicas nocivas à saúde, esse segmento de cosméticos são menos propensos a causar irritações, alergias e outros problemas dermatológicos. “Ler os rótulos é uma prática fundamental para assegurar que os produtos estejam alinhados com os padrões de saúde e sustentabilidade, reforçando o compromisso com o bem-estar do consumidor. Além disso, muitos cosméticos veganos incorporam ingredientes ricos em nutrientes, que contribuem não apenas para a saúde da pele, mas também para o equilíbrio nutricional do organismo, oferecendo propriedades antioxidantes, vitaminas e minerais essenciais”, explica Melyssa Esser, nutricionista e sócia-fundadora da Sem Rótulo Cosméticos.
Com a popularização desse segmento, surgem também diversos mitos e verdades sobre o que de fato define um cosmético vegano. Confira:
Mito: Cosméticos veganos são menos eficazes
“Essa é uma das dúvidas mais comuns. A verdade é que a eficácia de um produto depende de sua formulação e da combinação e quantidade correta de ingredientes ativos, e não do fato de serem veganos ou não. Muitas marcas de cosméticos veganos utilizam tecnologias avançadas para criar produtos de alta performance, oferecendo os mesmos resultados que marcas convencionais”, comenta Laís.
Verdade: Cosméticos veganos podem beneficiar peles sensíveis
Por serem formulados sem ingredientes de origem animal e muitas vezes livres de componentes químicos agressivos, como parabenos e corantes, esses produtos tendem a causar menos irritações e reações alérgicas, além de riscos futuros para a saúde. Além disso, a base de ativos naturais, como óleos vegetais e extratos botânicos, pode proporcionar uma hidratação mais suave e eficaz, respeitando a delicadeza das peles sensíveis.
Mito: Produtos que não possuem ingredientes de origem animal e não são testados em animais são sempre orgânicos ou naturais
Embora muitos cosméticos veganos também sejam naturais ou orgânicos, esses termos não são sinônimos. Um produto vegano pode conter ingredientes sintéticos, desde que não sejam derivados de animais. Portanto, é importante que o consumidor leia os rótulos para entender exatamente o que está adquirindo.
Verdade: O cosmético vegano não utiliza ingrediente de origem animal
“Os cosméticos são classificados como veganos quando suas formulações não utilizam ingredientes de origem animal, com o objetivo de evitar a exploração de animais em todo o processo produtivo. Ingredientes comuns em produtos convencionais, como cera de abelha, mel e leite, são substituídos por alternativas ideais para a saúde da pele”, explica Melyssa.