Paiva Netto
Minhas Irmãs e meus Amigos, minhas Amigas e meus Irmãos, com certeza, levaremos para o “Outro Lado da Vida” as nossas boas ações, os nossos bons atos, se soubermos honrar a Verdade, o Amor, a Justiça, a Generosidade e praticar a Harmonia, a despeito de ser este um planeta de provas e expiações, no qual até exalçados apóstolos são obrigados a adaptar-se para o bom cumprimento de suas missões espirituais. Exemplo disso foi o que se deu com Confúcio, no relato de Emmanuel, em A Caminho da Luz, página 76, edição da FEB: “Confúcio, na qualidade de missionário do Cristo, teve de saturar-se de todas as tradições chinesas, aceitar as circunstâncias imperiosas do meio, de modo a beneficiar o país na medida de suas possibilidades de compreensão”.
Todavia, se tivermos realizado más obras, elas por conseguinte nos acompanharão. Sim, a única companhia com a qual nos apresentaremos diante do Grande Juiz, que é Deus, são os nossos elevados feitos ou atitudes equivocadas. O restante, no dito popular, é conversa fiada. Estejamos sempre prontos a comparecer perante a Justiça Suprema com tranquilidade, com a consciência limpa.
— Mas como — você pode perguntar —, neste mundo de tamanhas tentações, tantas maldades e ciladas?…
Bem, caros Irmãos e Irmãs, não sou o autor desta jurisprudência salvífica. Ela é de Nosso Senhor Jesus Cristo (Evangelho, segundo Mateus, 16:27):
— Quando o Filho de Deus voltar sobre as nuvens com os Seus Santos Anjos, dará a cada um de acordo com as suas próprias obras.
E, no Apocalipse do Cristo, vemos, ainda, a confortadora mensagem do texto profético, 1:7:
— Eis que Jesus vem com as nuvens, e todos os olhos O contemplarão, até mesmo os olhos daqueles que O crucificaram. E todas as nações da Terra se lamentarão sobre Ele. Certamente. Amém!
E Ele explica como torná-la possível. Primeiro, nos informa ser “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Evangelho, consoante João, 14:6). Depois, nos afiança que, conforme tantas vezes destacou o Irmão Zarur, quem cumpre o Seu Novo Mandamento “não morrerá mais, porque já passou da morte para a vida” (Evangelho, segundo João, 5:24). Não satisfeito, o Empresário Divino nos faz conhecer a Fórmula Perfeita da Economia para a sobrevivência do corpo e do Espírito, que urgentemente precisa ser aplicada na sociedade, pela cidadã ou pelo cidadão comum e pelos dirigentes dos povos. Afinal de contas, o Cristo Estadista revela que antes que houvesse mundo Ele já existia (Evangelho, segundo João, 8:58). Portanto, ninguém melhor que o Supremo Criador do planeta Terra para nos ensinar a trilha correta para uma existência superior, particular ou coletiva, desde a Sabedoria Celeste, porquanto na Terra ainda andamos muito prejudicados pela avareza e pelo egoísmo, que provocam dissensões e guerras contínuas. Mas eis a Fórmula Urgentíssima de Jesus, apresentada por Zarur, e que costumo também denominar de Fórmula Urgentíssima Econômica do Cristo: “Buscai primeiramente o Reino de Deus e Sua Justiça, e todas as coisas materiais [portanto, humanas e sociais] vos serão acrescentadas”. Jesus (Mateus, 6:33)
E o que mais necessitamos, além de pautar nossos atos pela dignidade, que torna verdadeiramente forte uma nação, é poder apresentarmo-nos perante Deus ou diante daqueles que, na Esfera Espiritual, santamente O representam, de Alma pura, consciência tranquila, de forma que mereçamos receber o galardão do nosso esforço. Pois é Jesus quem assegura: “Aquele que perseverar até ao fim será salvo”. Jesus (Marcos, 13:13)
Façamos isso, persistamos até ao fim. Não com interesse subalterno: “Vou fazer o bem, porque aí eu estarei salvo”. Quem assim pensa já perdeu grande quantidade de pontos. A salvação não deve nascer do interesse sovina.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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