Você também achava que fisioterapia remete só a questões do trato ortopédico? O senso comum, quando falamos em fisioterapia, sempre nos remete a isso: apenas cuidados com a parte motora ou articulações. Porém, a fisioterapia é uma especialidade que abrange diversas áreas, sendo uma delas a região da pélvis – ou seja, a famosa fisioterapia pélvica.
A dra. Caroline Valeton, fisioterapeuta do Instituto Mário de Abreu, explica que “é uma área específica da Fisioterapia que avalia, trata e previne os sintomas do trato urinário inferior e as disfunções da musculatura do assoalho pélvico de homens, mulheres e crianças”.
Quando um paciente recorre a um fisioterapeuta com o intuito de tratar alguma disfunção urinária, anorretal ou sexual percebe que o corpo humano é um ser com todas as suas subdivisões interconectadas e dependentes uma da outra – e a fisioterapia torna-se imprescindível para a melhora da qualidade de vida.
De incontinência urinária a outras disfunções do assoalho pélvico, a fisioterapia pélvica tem papel vital em qualquer tipo de recuperação na região.
“O foco do tratamento de doenças deixa de ser apenas a cura e o controle da doença. Um fisioterapeuta colabora ativamente na melhora do pensamento do paciente em relação a si mesmo e concentra todas as energias na sua própria superação de cada dia”, afirma Caroline Valeton.
Um fisioterapeuta pélvico utiliza como conduta, por primeiro, a avaliação do paciente – que conta com o histórico e o exame físico; o diagnóstico; a prevenção; e, por fim, o tratamento das disfunções do assoalho pélvico, que podem englobar desde terapia manuais até o uso de alta tecnologia como o biofeedback por eletromiografia.
“O principal diferencial é que a fisioterapia estuda cada paciente para realizar o tratamento com técnicas, metodologias e abordagens específicas para o seu caso”, aponta Caroline. “De atletas profissionais a pessoas com estilo de vida sedentário, independente da idade, todos podem se beneficiar”, completa.
Confira, abaixo, uma lista de disfunções que podem ser tratadas pela fisioterapia pélvica:
· Incontinência urinária (perda involuntária de urina)
· Enurese noturna (‘fazer xixi na cama’)
· Bexiga hiperativa (vontade súbita de urinar associada ao aumento da frequência miccional)
· Síndrome da Bexiga Dolorosa ou Cistite Intersticial
· Incontinência fecal (perda involuntária de fezes)
· Constipação
· Disfunções Anorretais (dificuldade em expulsar as fezes; contração indevida da musculatura ao redor do ânus);
· Dor Pélvica Crônica
· Dispareunia (dor durante a relação sexual)
· Vaginismo (contração involuntária da musculatura ao redor da vagina durante a relação sexual)
· Preparo do assoalho pélvico para o parto normal e prevenção de disfunções decorrentes da gestação e partos.
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