Muitas crianças estão retornando às aulas nesta semana. E com a volta do ano letivo, vem uma preocupação para os pais: os temidos piolhos. Uma coceira daqui e outra acolá já os deixam em alerta, e a dúvida principal é: como eles foram surgir ali?
A dermatologista da Neoderme e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Giseli de Mattos Diosti Stein, explicou quais as condições favoráveis para a sua proliferação e por que as crianças são as mais afetadas.
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“Os piolhos são parasitas sugadores de sangue que vivem e se reproduzem na superfície da pele e dos pelos. São insetos que se alimentam de sangue e não conseguem sobreviver mais de 36 horas longe do hospedeiro. Mas em condições de muita umidade e calor, as lêndeas, que são os ovos, podem sobreviver até 10 dias longe do hospedeiro. Outro ponto que vale esclarecer é que a incidência é maior em crianças em idade escolar justamente pela maior aglomeração e contato interpessoal nessa faixa etária”, esclareceu a especialista.
Os piolhos preferem ambientes úmidos e quentes, ou seja, no verão podemos ter uma maior incidência. Outro grande mito é achar que ter piolho é por falta de higiene. Por isso, o hábito de lavar a cabeça diariamente para acabar com o problema é um erro, visto que os piolhos gostam da umidade e podem, inclusive, sobreviver até 20 minutos submersos.
Transmissão do piolho
A transmissão de piolhos se dá pelo contato direto de cabeça com cabeça e pelo contato com escovas, pentes, bonés ou roupas de cama contaminadas. A doutora também esclareceu que os piolhos não pulam ou voam, como muita gente acha.
“Como já comentamos, os piolhos são insetos que não têm asas, portanto, não pulam nem voam. Porém podem ser ‘ejetados’ quando a pessoa contaminada usa secador de cabelo ou até retira uma blusa, por exemplo”, lembra a dermato.
Vale ressaltar, ainda, que os cabelos curtos oferecem menor superfície de contato, portanto o risco de contágio é menor.
Como evitar os piolhos
Segundo a dermatologista, a principal orientação é não compartilhar objetos pessoais. “A prevenção é possível através do não compartilhamento de produtos de uso pessoal, como pentes, escovas, bonés e acessórios de cabelo, e roupas de cama e banho também”, alertou.
Tratamento contra os piolhos
O tratamento é feito com xampus pediculicidas, e em alguns casos, com medicação oral antiparasitária.
Sobre Giseli de Mattos Diosti Stein
Giseli de Mattos Diosti Stein é graduada em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), especialista em Clínica Médica pelo Hospital de Clínicas da UFPR e especialista em Dermatologia pelo Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas da UFPR. Possui título de especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é membro efetivo da SBD e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Também é membro efetivo do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM) e membro efetivo do International Academy of Cosmetic Dermatology (IACD).
Sobre a Neoderme
A Neoderme é a mais nova referência nas áreas de dermatologia clínica, cirúrgica e cosmética de Curitiba. Com equipe multidisciplinar, a clínica possui estrutura moderna, espaço aconchegante e tecnologia de ponta, sempre comprometida com a ciência, ética médica e bem-estar dos pacientes.
Localizada no bairro Batel, a Neoderme conta com localização privilegiada e possui amplo horário de atendimento: de segunda a sexta, das 8h às 20h, e aos sábados, das 9h às 13h.
Serviço:
Neoderme
Endereço: Rua Carneiro Lobo, nº 468, 12º andar / Centro Empresarial Champs Elysees
Bairro: Batel / Curitiba – PR
Telefone: (41) 3077-5060
Horário de atendimento: segunda a sexta, das 8h às 20h; sábado, das 9h às 13h.
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