Amor, Verdade, Trabalho, Justiça e Ecumenismo

Amor, Verdade, Trabalho, Justiça e Ecumenismo

Paiva Netto

 

“Deus é Amor” (Primeira Epístola de João, 4:8). Tudo Nele se origina e para Ele retorna. Sua Palavra, como revela Jesus na Oração ao Pai, é a Verdade (Evangelho, segundo João, 17:17). A Doutrina da Religião do Terceiro Milênio, portanto, é toda ela firmada sobre o Amor Ecumênico, que é Deus, e sobre a Verdade, que é a Sua Palavra, expressos no Trabalho, que resulta na Realização dessa filosofia redentora no mundo. Em sua famosa Epístola Universal, alerta Tiago Apóstolo (2:14 a 18 e 26):

 

“A Fé sem obras é morta

“14 Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?

 

“15 Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano,

 

“16 e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?

 

“17 Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.

 

“18  Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé. (…)

 

“26 Porque, assim como o corpo sem Espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta”.

 

Sem o Trabalho, coisa alguma toma forma. É imperioso que se junte ao esforço mental o das mãos; à filosofia, o cabo da enxada (…). Não basta conceber o Bem. Temos de realizá-lo sob a inspiração de Deus, que não é ódio nem fanatismo, porém Caridade.

 

Sem a Justiça Divina, todo o esforço do Amor e da Verdade, concretizados pelo Trabalho, estaria ameaçado pela dilapidação criminosa provocada pela ignorância espiritual, a maior inimiga do progresso das criaturas de Deus. Para que tal não se dê, mesmo que os seres humanos a neguem, não percebendo a ação caridosa do seu mecanismo, existe a Lei Universal da Reencarnação, princípio de Amor, que confere, segundo adverte Jesus, “a cada um de acordo com as suas próprias obras” (Evangelho, segundo Mateus, 16:27).

 

Eis a Economia Divina. É a Justiça de Deus, conduzindo a História. O Pai Celestial não se vinga. É que tudo na vida acarreta consequências. Ninguém evolui espiritualmente na irresponsabilidade e na maldade sem experimentar os duros percalços que acabam por afastar a criatura do erro.

 

Por isso, bradamos: quanto mais perto de Jesus, mais longe dos problemas!

 

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.brwww.boavontade.com

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