Região Sul tem o maior número de casos de câncer de pele
De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva), o câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. São estimados 85.170 novos casos de câncer de pele não melanoma no país entre 2018 e 2019. A região sul é a com maior incidência, com cerca de 160 casos em cada 100 mil habitantes.
A principal forma de evitar a doença é o uso adequado de protetor solar e evitar a exposição ao sol. No entanto, no inverno esse hábito é, muitas vezes, negligenciado. Os responsáveis pelos tumores malignos de pele são os raios ultravioletas que incidem, inclusive, nos dias nublados. “O câncer de pele é aquele que ocorre pela proliferação anormal de células da pele. É um tumor maligno que pode atingir toda a superfície do corpo do paciente”, detalhe o oncologista clínico do IHOC//Grupo Oncoclínica, Dr. Roger Akira Shiomi.
O oncologista do Elge Werneck Jr., também do IHOC/ Grupo Oncoclínicas, lembra que é preciso também não usar as câmaras de autobronzeamento. “É fundamental evitar esse tipo de prática e quando sair de casa, mesmo em dias nublados, usar medidas de fotoproteção, como protetor solar, além de evitar exposição das 11h às 15h”, explica. “As medidas de prevenção mais importantes contra o câncer de pele são: evitar os raios solares e fazer uso do filtro solar de fator de proteção 30 e de barreiras físicas”, destaca Dr. Werneck.
O câncer de pele é dividido em três tipos: carcinomas basocelular, espinocelular (ou escamocelular) e o melanoma, que é o mais agressivo. De acordo com o Dr. Shiomi, os sintomas variam conforme o tipo do câncer. “No carcinoma, é comum surgir uma elevação na pele com uma cor mais perolada e vasos sanguíneos ao seu redor. Também é possível observar, no subtipo escamoso, uma ferida que não cicatriza”, explica. Já no melanoma, devido a sua gravidade, é recomendada a avaliação do ABCDE do melanoma pelo oncologista, pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e pelas Sociedades de Oncologia. “O ABCDE ajuda a avaliar as características de risco, ou seja: A – a assimetria, que é quando se divide a imagem do tumor pela metade e um lado é diferente do outro; B – as bordas, ou seja, quando existe uma irregularidade e o tumor não é redondinho, simétrico; C – a coloração, que pode variar dentro de uma mesma lesão; D – as dimensões, sendo mais perigosas quanto maior forem as lesões; e o E – a evolução, ou seja, por exemplo, se a lesão passa de um tamanho e torna-se progressivamente maior”, observa Dr. Shiomi.
O câncer também pode atingir a parte sob a unha. “Geralmente costumamos ver, abaixo da unha, o melanoma de extremidade. Os pacientes que tiverem alguma mancha mais escura que não esteja relacionada a um trauma, ou seja, uma batida de futebol, por exemplo, devem ser investigados”, salienta o oncologista.
O tratamento do melanoma depende do estágio da doença. Em casos iniciais, a cirurgia com ou sem radioterapia tem altas taxas de cura. “Já em casos mais avançados, quando a doença se espalha para algumas ínguas ou para outros órgãos, é possível se beneficiar da imunoterapia, tratamento pelo qual o aumento da imunidade é quem mata o tumor, ou de terapias-alvo, que são direcionadas a um alvo específico do tumor”, afirma Roger Akira Shiomi. Os carcinomas podem ser tratados com cirurgia, radioterapia ou terapias à base de congelação. “Em casos mais avançados, o paciente pode realizar quimioterapia ou as terapias-alvo”, comenta.
Cor da pele
Não são apenas as pessoas com pele mais brancas e mais idosas que estão propensas a ter câncer de pele. Qualquer um pode apresentar a doença. “Existe uma classificação entre os tipos de pele chamada de fototipos. Eles variam desde fototipos mais claros, mais propensos a desenvolver o câncer de pele, até aqueles com mais pigmentação, com maior proteção da pele e, portanto, menor tendência ao desenvolvimento desses tumores malignos. Mas isso não quer dizer que é inexistente! Então, mesmo as pessoas de etnia negra devem utilizar protetor solar e todas as medidas físicas. Prevenir é melhor que remediar”, afirma o oncologista.
Sobre o IHOC
O Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba (IHOC), fundado em 2000, é um centro de tratamento médico multidisciplinar, com foco no tratamento de pacientes com tumores e doenças hematológicas. A estrutura é preparada para procedimentos de alta complexidade. Desde o início de 2017, se uniu ao Grupo Oncoclínicas. Mais informações sobre o instituto podem ser conferidas pela site www.ihoc.com.br.
Sobre o Grupo Oncoclínicas
O Grupo Oncoclínicas é o maior grupo de clínicas oncológicas da América Latina especializado em oncologia, radioterapia e hematologia. Foi fundado em Belo Horizonte, em 2010. A empresa possui mais de 43 unidades entre clínicas e parcerias com hospitais. O Grupo Oncoclínicas é uma empresa que cuida de vidas e cuja prioridade é oferecer aos pacientes os tratamentos mais avançados e o mais alto nível de conforto, segurança e conveniência.
A equipe médica do grupo é composta por mais de 400 médicos que são responsáveis por 15.000 ciclos de tratamento para o câncer por mês. O Grupo Oncoclínicas emprega 1.200 pessoas que trabalham em clínicas localizadas em dez estados do Brasil. Além disso, a empresa conta com parceria exclusiva no país com o Dana-Farber Cancer Institute, associado à Harvard Medical School. Para obter mais informações, visite www.grupooncoclinicas.com.