Apresentando incômodos no sistema respiratório com sintomas como febre alta, congestão nasal, fadiga e dor de garganta, a influenza, conhecida popularmente como gripe, está associada a seis das 10 principais causas de hospitalização na população com 65 anos de idade ou mais.
A gripe pode causar consequências mais graves em idosos, já que o sistema imunológico deste grupo é mais fraco. Em casos de internações causadas por complicações dessa doença altamente contagiosa, a o idoso pode demorar mais para se recuperar, podendo até mesmo evoluir para o óbito. A maioria das mortes por influenza sazonal é registrada em idosos, especialmente em populações não vacinadas[2]. A OMS estima que cerca de 1,2 bilhão de pessoas no mundo apresentam risco elevado para complicações da influenza, o que significa 385 milhões de idosos (pessoas acima de 65 anos de idade)[3].
A vacinação é a melhor alternativa para se prevenir[4], podendo ser feita tanto na rede privada quanto pública. Nas clínicas particulares, há duas vacinas contra o vírus influenza: as trivalentes e as quadrivalentes. As trivalentes protegem contra três tipos de vírus, pois contêm as duas cepas A (subtipos H1N1 e H3N2) e uma cepa B. As quadrivalentes oferecem proteção mais ampla, pois contém um vírus a mais: duas cepas A (subtipos H1N1 e H3N2) e duas cepas B (subtipos Victoria e Yamagata). Já o sistema público de saúde oferece apenas a vacina trivalente.
[1] Kostova er al. PlosOne 2013
[3] http://portalms.saude.gov.br/
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