A partir de 20 anos, homens já procurar técnicas para solucionar a queda de cabelo
Segundo dados da Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), no país, 42 milhões de brasileiros têm calvície. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a calvície atinge metade dos homens até os 50 anos.
A quantidade de homens que buscam por cirurgias plásticas para se livrar do problema cresceu 28% em todo o mundo, entre os anos de 2012 e 2014, de acordo com a pesquisa realizada pela International Society of Hair Restoration Surgery (ISHRS)
Para o cirurgião plástico Bruno Legnani, esses números são resultados de técnicas cirúrgicas mais eficientes e o reflexo do comportamento do homem atual, que está mais preocupado com a aparência e autoestima. “Hoje atendo jovens entre 20 a 30 anos que procuram pelo procedimento, antes mesmo de se tornarem totalmente carecas”, afirma.
De acordo com o cirurgião, atualmente, os homens estão mais preocupados com a imagem, porém, os resultados de antigos procedimentos não eram tão eficazes como os de hoje em dia. “Com o surgimento de novas técnicas de transplantes capilares, como a Técnica FUT (Follicular Unit Transplantation), FUE (Follicular Unit Extraction) Manual e Robotizada, foi possível chegar a resultados que são muito idênticos aos naturais”, afirma.
O transplante capilar é um procedimento simples, realizado sob anestesia local e sedação e que garante resultados duradouros e satisfatórios. “Dependendo da área a ser preenchida e da técnica a ser utilizada, o transplante capilar pode ser feito em um dia, e o procedimento pode durar entre 3 e 12 horas, ou pode ser feito em dois dias consecutivos, quando a área é maior”, explica.
Além de tratar a falta de cabelo no couro cabeludo, o transplante também pode ser feito para corrigir falhas na sobrancelha ou barba. “A perda de cabelos é causada por um conjunto de fatores, podendo ser devido ao envelhecimento, alterações hormonais ou genética. O transplante só é indicado pelo médico se a pessoa possuir uma boa quantidade de cabelo na área potencialmente doadora e possuir boas condições de saúde”, finaliza o especialista.
Sobre Bruno Legnani:
O médico cirurgião plástico Bruno Legnani possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), tem residência médica em cirurgia plástica e microcirurgia pelo Instituto Nacional do Câncer e fellow internacional em cirurgia plástica estética na Akademikliniken, na Suécia.