Muitos que estão aderindo a quarentena e o isolamento social se desprenderam do uso de maquiagens e até do filtro solar. Porém, a luminosidade natural vinda de fora, e também as luzes internas, são grandes responsáveis por manchas, fotoenvelhecimento, queimaduras e, até câncer de pele.
Segundo a cirurgiã-dentista, especialista em harmonização facial pela Universidade de Harvard, Cintia Vale, as janelas de vidro bloqueiam os raios UVB, porém, não o UVA. Além disso, luzes fluorescentes, a radiação emitida pela tela de notebooks, celulares e televisões, que atravessam o vidro e penetram na pele. “Esses raios com ondas mais longas penetram fundo na pele , por isso, além de passar o filtro no rosto, colo e mãos, é importante reaplicar a cada duas horas”, salienta. A profissional alerta ainda a necessidade de acrescentar antioxidantes que ajudem na proteção do DNA celular e intramitocontrial à fórmula, como vitamina C e Resveratrol, pois somente o filtro não é suficiente. Muitos produtos de farmácia possuem esses ativos, porém, nos manipulados, é possível adicionar ativos e quantidades específicas para cada indivíduo.
Cintia explica que o fator de proteção solar indicado nos rótulos representa o tempo a mais que a pele fica protegida. “Uma pele clara leva cinco minutos para sofrer os efeitos do sol, ao passar um protetor com fator de proteção solar 15, a pele fica protegida por 15 vezes mais tempo. Uma pele mais escura, sofre os efeitos solares após sete minutos, ou seja, protege por 105 minutos.” Além disso, as mulheres podem utilizar maquiagens e pó compacto ou solto para finalizar com filtro solar, o que também contribui para uma proteção completa.
A especialista ainda explica que os mesmos cuidados valem para os dias nublados, chuvosos e, principalmente, os ensolarados do outono e inverno. “Proteção nunca é demais e não tem desculpa: há um produto específico para cada tipo de pele. As mais oleosas podem usar um filtro em gel ou com toque seco, por exemplo. O que não pode é ficar sem”, finaliza.
Sobre Cintia Vale:
Pós graduada em Harmonização Facial pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a cirurgiã-dentista Cintia Vale é responsável técnica pelo Instituto Cintia Vale – Odontologia e Estética, que atua nas áreas de implantes, próteses, odontologia clínica, estética dental e estética facial. É também uma das idealizadoras da Biodontocursos, que oferece formação nas áreas da Harmonização Orofacial. Com mais de 20 anos de carreira, a profissional usa técnicas como aplicação de toxina botulínica, preenchimentos faciais e labiais, contorno mandibular, fios de sustentação, peelings, entre outros tratamentos, respeitando a individualidade e a beleza natural de seus pacientes.
