Como muitas profissões, o jornalismo também é impactado por novas tecnologias

Como muitas profissões, o jornalismo também é impactado por novas tecnologias

“É fake news!”

Atualmente é comum falarmos ou ouvirmos essa afirmação com o objetivo de desmentir alguma informação falsa que recebemos. Em tempos onde as redes sociais e aplicativos de comunicação surgem como meios de transmissão de notícias, os mesmos abrem espaço para a disseminação de falsas informações, causando grandes prejuízos ao cotidiano das pessoas.

A pandemia é um bom exemplo do impacto negativo que a desinformação pode causar na sociedade. Entre os assuntos mais compartilhados na internet estão postagens com conteúdo falso ou distorcido sobre vacinas contra a Covid-19, levando muitas pessoas a não acreditarem na eficácia da imunização.

Um estudo promovido pelo Instituto Reuters para Estudos do Jornalismo da Universidade de Oxford aponta que 40% dos entrevistados se depararam com desinformação sobre a Covid-19. No Brasil, o estudo revela que as plataformas digitais foram as principais fontes de informação sobre a doença, superando todos os demais países analisados. O Google lidera o ranking de pesquisas dos brasileiros com 54%, seguido pelo YouTube com 45%, Facebook com 44%, WhatsApp 41% e Instagram 39%.

Por outro lado, veículos e profissionais de comunicação comprometidos com a verdade, trabalham diariamente para a produção de conteúdo seguro. “Com a crescente digitalização das informações, mais que apurar os fatos e escrever a notícias, o jornalismo atual precisa de análise de dados”, afirma o professor Clóvis Teixeira Filho, coordenador de Pós-Graduação da Área de Comunicação da Uninter.

Cada vez mais, descobertas científicas, números de mercado e informações públicas sobre saúde, educação e segurança, são baseados em grandes conjuntos de dados, e é aí que surge uma nova vertente da profissão: o jornalismo em base de dados.

“O jornalista de dados torne-se um profissional indispensável para fornecer acesso a números e possibilitar a construção da notícia com fácil entendimento do leitor. Ele traduz a linguagem numérica, em conteúdo possível de ser consumido por diferentes públicos. Em uma visão mais ampla, ele também fornece transparência e vigilância de informações de caráter público, nem sempre de acesso facilitado”, explica o coordenador.

Outra vertente da profissão em destaque, é o jornalismo regional. “Nem tudo é notícia nacional, e a apuração da informação local é importante para dar sentido aos temas cotidianos. Isso influencia diretamente o valor-notícia, com temas relevantes da realidade e da cultura regional”, conclui Filho.

Observando este novo comportamento e a importância do jornalismo nos tempos atuais, o Centro Universitário Internacional Uninter lança dois cursos de pós-graduação focados nestes cenários: “Jornalismo em Base de Dados” e “Negócios em Jornalismo Regional”.

O objetivo dos cursos é formar profissionais qualificados e atentos às constantes transformações de caráter social, preenchendo lacunas do mercado de trabalho com o crescimento do digital e de diferentes áreas da comunicação.

As aulas acontecem totalmente on-line, porém, os estudantes tem o apoio presencial de mais de 700 polos pelo Brasil. Todo o material complementar fica disponível na plataforma virtual da Uninter, onde também encontra apoio de tutoria, chats, fóruns e biblioteca digital com mais de 100 mil títulos.

As inscrições estão abertas e as aulas iniciam-se em 05 de julho.

Mais informações:

Acesse: www.uninter.com/pos-graduacao-ead

Telefone: 0800 702 0500

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