Formado por veteranos do indie amazonense, o projeto manauara Agenor, Agostinho e Leo consolida a carreira com um caldeirão musical em seu homônimo disco de estreia. Unindo influências e sonoridades que abordaram em todos os momentos de sua jornada artística, o trabalho une do rock ao pop, do carimbó ao dancehall para valorizar as suas raízes de forma festiva. O projeto foi desenvolvido com recurso do Prêmio Manaus de Conexões Culturais 2019 da Prefeitura de Manaus. O álbum está disponível em todas as plataformas de música digital.
Após 10 anos de criação e produção da Alaídenegão, Agenor Vasconcelos formou um novo grupo ao lado de Agostinho Guerreiro e Leonardo Moraes, guitarrista e baterista de também renomados projetos dentro da cena musical do Amazonas, como a banda Selva Madre. O trio, que também tem o projeto carnavalesco Bloco da Cobra Grande, antecipou o álbum com o single e clipe para o indie brega pop “Juruparylson”.
“Além da visão musical, queremos trazer para o disco a experiência de vida que acumulamos nesse caminho. Então ele fala sobre estudos, trabalho e eventos das noites do Norte do país, especialmente a manauara. Conta a história de nossos feitiços, pussangas e pensamentos positivos para seguirmos firmes na música, levando alegria e satisfação para o nosso público. Traz em seu conceito elementos da cultura indígena e da cultura popular, projetando o futuro dessas cosmologias para nossos instrumentos musicais, clipes e faixas. Trabalhamos a relação entre Bahsakawii (Casa da Música em língua indígena Tukano) e o salão de dança (o Dancehall). Também trabalhamos elementos e traços característicos do xamanismo amazônico. Tudo isso com pitadas de humor e leveza de movimento”, resume Agenor.
Com 15 faixas, “Agenor, Agostinho e Leo” foi produzido e mixado por Agenor Vasconcelos e masterizado por Igor Ferreira. O disco pode ser conferido em todos os serviços de streaming de música.