O cantor e compositor andre L. R. mendes é um artista inquieto que celebra dez anos de carreira solo com o que mais gosta de fazer: produzir música. E já está disponível nas plataformas de streaming seu novo álbum “O Rei dos Animais”, um projeto político e poético que propõe um mergulho nas dualidades e hipocrisias do Brasil dos últimos anos com delicadeza.
Ouça “O Rei dos Animais”: https://smarturl.it/OReiDosAnimais
O álbum, que começou a ser produzido e idealizado em 2019, acabou por antecipar o clima pandêmico de produção caseira, introspectiva, ao dialogar questões internas em faixas como “Essa Casa Cai Não”, “Ponto”, “Como Açúcar” e “Amuleto” com questões universais e do mundo externo, em músicas como “Na Casa do Amor Divino”, “O Mundo Que Queria Ter” e na faixa-título. Em sintonia com os tempos atuais, todo o conceito dialoga com a ideia de subverter expectativas, romper barreiras e superar inimigos e ameaças, apesar dos cenários desfavoráveis.
“Quem ouve a música percebe que o verdadeiro rei dos animais não é o leão (a figura titânica da história) como uma primeira leitura rasa apontaria, e sim o sujeito idealista que, quixotescamente, o enfrenta. O rei dos animais é o homem (e a mulher, claro) idealista”, explica andre sobre o nome do álbum.
andre L. R. mendes tem uma longa carreira desde os anos 90 que conta com sete álbuns, um EP, uma coletânea e uma série de singles. Foi integrante da banda Maria Bacana, revelação nos anos 90 e que fazia parte do casting do selo Rock It! de Dado Villa-Lobos. Com o fim do grupo, se voltou para se reinventar artisticamente, deixar o rock de lado e abraçar uma musicalidade mais leve e depurada, próxima da MPB com cuidado ao formato canção.
Trazendo uma postura punk de do-it-yourself, ele cuida, tal qual um escritor, de toda parte do processo criativo, da composição à capa do álbum, cantando, tocando, produzindo e fazendo videoclipes enquanto planeja já os próximos projetos. “O Rei dos Animais” já está disponível para streaming nas principais plataformas digitais de música.
