Balança registra superávit de US$ 39,75 bilhões no ano, em alta de 49,3%

Corrente de comércio sobe 32,7% e chega a US$ 248,56 bilhões, com US$ 144,16 bilhões em exportações e US$ 104,41 bilhões em importações

 

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 39,75 bilhões no acumulado do ano, até a segunda semana de julho, em alta de 49,3% pela média diária, na comparação com o período de janeiro a julho de 2020. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 248,56 bilhões no período, um aumento de 32,7%.

Essa corrente de comércio reflete o desempenho das exportações, que chegam a US$ 144,16 bilhões, em alta de 34,8%, e das importações, que aumentaram 30%, chegando a US$ 104,41 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (12/7) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

As exportações no acumulado do mês subiram 39,9%, alcançando US$ 8,27 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 5,25 bilhões, com alta de 46%. A balança comercial registrou superávit de US$ 3,02 bilhões, portanto, em alta de 30,5%, enquanto a corrente de comércio somou US$ 13,52 bilhões, subindo 42,2%.

Se for considerada apenas a segunda semana de julho, as exportações ficaram em US$ 5,576 bilhões, e as importações, em US$ 3,563 bilhões. Assim, a balança comercial teve superávit de US$ 2,013 bilhões e a corrente de comércio alcançou US$9,139 bilhões.

Se for considerada apenas a segunda semana de julho, as exportações ficaram em US$ 5,576 bilhões, e as importações, em US$ 3,563 bilhões. Assim, a balança comercial teve superávit de US$ 2,013 bilhões e a corrente de comércio alcançou US$9,139 bilhões.

Nas exportações, comparadas a média diária até a segunda semana deste mês (US$ 1,181 bilhão) com a de julho de 2020 (US$ 844,17 milhões), houve crescimento de 39,9%, com alta das vendas nos três segmentos – Indústria Extrativista (83,4%), Indústria de Transformação (36,5%) e Agropecuária (3,5%).

Na Indústria Extrativista, o aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas de minério de ferro e seus concentrados (+97,4%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+82,1%); minérios de cobre e seus concentrados (+25,1%); outros minerais em bruto (+22,1%) e pedra, areia e cascalho (+22,1%).

Já em relação à Indústria de Transformação, destaque para o aumento nas vendas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+136,6%); produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+218,5%); farelos de soja e outros alimentos para animais, farinhas de carnes e outros animais (+83,1%); carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+63,5%) e carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+35%).

Entre os produtos agropecuários, a alta das exportações foi impulsionada pelo crescimento nas vendas de soja (+19,8%); madeira em bruto (+446,5%); algodão em bruto (+15,8%); produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (+21,7%) e café não torrado (+1,9%).

Importações

Nas importações, a média diária até a segunda semana de julho de 2021 (US$ 750,05 milhões) ficou 46% acima da média de julho do ano passado (US$ 513,69 milhões). Nesse comparativo, aumentaram principalmente as compras de produtos da Indústria Extrativista (+112,9%), da Indústria de Transformação (+44,1%) e da Agropecuária (+24,5%).

Na Indústria extrativista, destaque para as compras de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+147,4%); minérios de cobre e seus concentrados (+1.505,8%); outros minérios e concentrados dos metais de base (+265,8%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+29,1%) e fertilizantes brutos, exceto adubos (+102,3%).

Já  na Indústria de Transformação, o aumento das importações foi puxado pelo crescimento nas compras de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+133,1%); partes e acessórios dos veículos automotivos (+145,8%); produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+8.578,5%); adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+25,1%) e válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+51,5%).

Por fim, na Agropecuária, a alta nas importações teve o destaque da compra de látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (+198,5%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+87,1%); soja (+31%); milho não moído, exceto milho doce (+134,7%) e trigo e centeio, não moídos (+2,2%).

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