A pesquisa “Envelhecer com novidade: A influência dos avós na geração Alpha”, realizada pela Nestlé Brasil, entrevistou homens e mulheres na faixa etária de 50 a 80 anos, de todas as regiões do Brasil e das classes sociais A, B e C. Os resultados mostram o potencial da economia “prateada” (a partir de 60 anos) e da geração próxima.
“A atual geração de avós é composta por pessoas bastante ativas que têm orgulho das realizações que fizeram ao longo da vida e ainda desejam curtir mais, sair e viajar”, diz Vivian Beppu, gerente da marca Nutren Senior.
Segundo a pesquisa, realizada entre abril e maio deste ano, 63% dos entrevistados são provedores de família, continuam trabalhando após a aposentadoria e estão cada vez mais movimentando a economia. Cerca de R$ 1,8 trilhão ao ano é o que o consumidor brasileiro maduro movimenta, e R$ 15 bilhões é o que eles consomem no mercado online no Brasil.
O banco de investimento Goldman Sach já destacou que “quando comparado com os mais jovens, o consumo dos maduros cresceu 3x mais rápido na última década.”
Dos pouco mais de 210 milhões de habitantes do país, 37,7 milhões – quase 1 em cada 5 – têm mais de 60 anos, de acordo com levantamento do Dieese em cima de dados do IBGE. Desses quase 40 milhões, 75% contribuem com ao menos metade da renda familiar.
A relação da atual geração de avós com os netos também se mostra mais próxima, segundo a Nestlé. Eles estão mais participativos na criação e ajudam a cuidar dos netos. Quando entrevistadas, as mães de 30 a 45 anos disseram que 51% das avós de seus filhos e 31% dos avôs, às vezes, ajudam na criação de seus filhos, seja cuidando quando alguém fica doente (81% das avós) ou dando apoio emocional (82% dos avôs).
“O Brasil vive um dos processos de envelhecimento mais intensos e rápidos do mundo. A projeção é que em 25 anos a população de 60+ passará de 10% para 20%. Enquanto que a França, por exemplo, levou 145 anos para atingir esse percentual”, diz Beppu.
A pesquisa foi realizada pelo C. Lab, laboratório interno da Nestlé Brasil.