Debate estará presente no dia 22 de julho no webinar do programa FAE Sênior, da FAE Centro Universitário; veja seis dicas para não repassar informações falsas
Os idosos na faixa etária acima de 65 anos de idade são sete vezes mais propensos a divulgar notícias falsas, as chamadas fake news. Segundo a agência Lupa, plataforma de checagem de informações, o Brasil bateu recorde em divulgação de notícias que promovem a desinformação sobre total de casos e de mortes provocados pelo novo coronavírus. A discussão sobre esse tipo de divulgação e o apontamento de alguns caminhos para evitar disseminação de notícias falsas vão compor o webinar da FAE Sênior, da FAE Centro Universitário, “Fake News: o que precisamos saber?”, que será realizado no dia 22 de julho, às 15h, e transmitido de forma totalmente on-line. O evento é gratuito e aberto ao público, as inscrições podem ser feitas em fae.edu/eventos.
A constatação de que os idosos compartilham mais notícias falsas, especialmente pelas redes sociais, é de um estudo assinado por Andrew Guess, da Universidade Princeton, e Jonathan Nagler e Joshua Tucker, da Universidade de Nova York (NYU), ambas nos EUA, e que foi publicado na revista científica Science Advances. Já os dados da agência Lupa sobre desinformação a respeito do novo coronavírus dão conta de que, desde o início da pandemia até o dia 8 de junho deste ano, plataformas de checagem produziram ao menos 34 verificações de peças de desinformação questionando os dados – o que representa quase um quinto dos 149 conteúdos desse tipo analisados por essas plataformas no mesmo período.
O webinar da FAE Sênior será conduzido pela jornalista Andréa Barbieri (veja mini currículo abaixo). Segundo ela, o fato de os idosos não serem nativos digitais (ou seja, aqueles que não nasceram na era da internet, a partir de 1980) pode ser apenas um dos fatores que levam essas pessoas ao compartilhamento de notícias falsas com mais frequência. No entanto, ela alerta que as fake news são um perigo e muito frequentes, não somente entre essa faixa etária. “Nós todos estamos sujeitos a divulgar informações falsas, principalmente com a presença das redes sociais. Precisamos ter um olhar mais atento às informações que chegam para nós”, observa a palestrante. “Nosso papel como jornalista é ajudar nesse processo de identificar notícias falsas, e não apenas divulgar informações. É preciso que estejamos sempre atentos, pois a divulgação de informações falsas pode levar a consequências muito sérias”, aponta Andréa Barbieri.
Mas quais seriam as principais atitudes a se tomar para alongar esse olhar e, assim, evitar o compartilhamento de informações falsas? Seguem algumas:
1 – Fique atento
A notícia causou choque, surpresa?
2 – Respire fundo, aguarde
Se a notícia causou surpresa, pense, reflita um pouco mais sobre ela antes de repassá-la.
3 – Pergunte sobre o momento atual
Qual o momento em que a história está sendo divulgada?
Esse cenário atual propicia a divulgação de informações falsas?
4 – Avalie
Se estou no meio de um acontecimento importante para o país, como uma pandemia, por exemplo, não seria um momento propício à divulgação de informações falsas?
5 – Investigue
Qual a fonte da informação? O veículo de comunicação que está divulgando a notícia tem credibilidade? Trata-se de um especialista bem-conceituado? Quem está repassando a informação?
6 – A notícia tem relevância?
Essa informação trará algo positivo para quem vai recebê-la?
AGENDA
Webinar FAE Sênior: “Fake News: o que precisamos saber?”
Quando: 22 de julho
Horário: 15h
Palestrante: Andréa Barbieri
Mestranda em Educação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), graduada em Letras pela FAE Centro Universitário, MBA em Gestão da Comunicação Pública, pós-graduação em Marketing pela FAE e graduada em Comunicação e Jornalismo pela PUCPR.
Inscrições gratuitas: fae.edu/eventos