Decisões estratégicas levaram o Conselho de Administração do Grupo IOP a acelerar seu processo de governança corporativa para suportar seu crescimento continuado. Em janeiro deste ano, Ronaldo Amorim assumiu o cargo de CEO do Grupo com a responsabilidade de expandir a área de atuação e planejar o crescimento ante um mercado em franca transformação.
Com uma carreira alicerçada em finanças, principalmente em empresas voltadas à tecnologia e mercado financeiro, Ronaldo Amorim migrou de setor, agora para o de saúde, setor que apresenta muitos desafios e oportunidades. Para o CEO, o movimento de transformação passa por todo o Brasil e isso acontece devido à necessidade que o mercado de saúde teve de se profissionalizar de forma mais intensa nos últimos 10 anos. O mercado é muito fragmentado, com grupos familiares atuando num contexto de pouquíssima concentração. Grandes players (hospitais, planos de saúde, laboratórios, etc.) começaram sua profissionalização e se capitalizaram fortemente.
O interesse desses players no Paraná se dá por ele ser um estado pujante, rico, com o quarto maior PIB do Brasil, então é natural despertar interesses. “O mercado está em transformação e a saúde se tornou um dos hot topics. O processo de consolidação é natural, muito incipiente ainda e vai continuar por muito tempo. Existe muito espaço para isso. Hoje vemos grupos com apetite enorme, com caixa cheio e vontade de consolidar. De outro lado, fundadores de negócios menores, grupos familiares que eventualmente desejam encerrar seu ciclo como empresários”, expõe.
Novidade do Grupo IOP no mercado
O Grupo IOP formalizou uma holding chamada Med4U – que abrigará as empresas do Grupo, ou seja, o Instituto de Oncologia do Paraná – IOP, o Mantis Diagnósticos Avançados, o Valencis Centro de Paliativismo, o Centro de Pesquisas Clínicas IOP e o Oncoville, centro de radioterapia. A reestruturação societária e incorporação da Med4U foi motivada por regras de governança e principalmente pela necessidade dos planos de curto e médio prazos.
Outra novidade do Grupo IOP é uma parceria com o Hospital Marcelino Champagnat. Três palavras-conceito fortalecem essa aliança estratégica de longo prazo: ‘Tecnologia’ embarcada no processo, principalmente puxada pela robotização de cirurgias que o centro cirúrgico passa a oferecer; ‘Qualidade’, endossada por acreditações como ISO e ONA, assim como através da parceria com o Hospital Albert Einstein e, por fim, a ‘Humanização’, que é percebida pelos pacientes em NPS acima de 90.
“Estamos juntando dois modelos que são de alta qualidade e humanização em seu atendimento, que possuem segmentação de mercado alinhadas e que se complementam nas suas estratégias. Trazemos nosso know-how e expertise de 26 anos em oncologia para complementar o negócio do HMC, ao mesmo tempo que eles nos trazem um centro cirúrgico e de internação de ponta para nosso modelo. Esperamos juntar as nossas forças para que possamos constituir um grande cancer center que vai desde a prevenção, diagnóstico e pesquisa até o tratamento”, finaliza Ronaldo Amorim.