Vacinação é a única forma de prevenção; 23 milhões de crianças deixaram de receber vacinas infantis básicas por meio de serviços de saúde de rotina em 2020
Reflexo da pandemia da COVID-19, a Organização Mundial de Saúde e a UNICEF apresentam dados alarmantes: 23 milhões de crianças não receberam as vacinas básicas por meio dos serviços de vacinação de rotina em 2020 – 3,7 milhões a mais do que em 2019.
Dia 24 de outubro é o Dia Mundial de Combate à Poliomielite. A enfermeira especialista em vacinação da Clínica Vacinne, Renata Quadros, afirma que as imunizações do calendário nacional de vacinação são extremamente importantes para combater e erradicar doenças. “Não há circulação do vírus da poliomielite no Brasil desde 1990 e isso é resultado da vacinação”, alerta.
Também conhecida como paralisia infantil, a poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e, em casos graves, pode acarretar paralisia nos membros inferiores. “O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da vacina injetável (VIP – 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente (VOP – gotinha). Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas”, explica a especialista.
O Brasil não atingiu nenhuma das metas de cobertura das vacinas infantis disponíveis pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) em 2020: a imunização ficou em apenas 75% (o ideal são taxas sempre acima de 90%) no ano passado, acentuando uma queda que vinha desde 2015. “A adesão às vacinas diminui o risco de surtos de doenças no país. Elas auxiliam na produção de anticorpos para que a pessoa não desenvolva as formas graves da doença. Doenças como o sarampo, poliomielite e meningite são perigosas, mas evitáveis com a imunização”, alerta.
O Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Multivacinação de 2021, realizada de 1º a 29 de outubro, com o objetivo de atualizar a caderneta de vacinas de crianças e adolescentes menores de 15 anos. “A imunização massiva da população garante uma proteção maior para todos, já que reduz o número de pessoas vulneráveis a contrair a doença, e consequentemente, transmiti-las”, afirma Renata.
A Clínica Vacinne oferece uma consultoria de vacinação pelo WhatsApp: o cliente pode enviar fotos da carteirinha e a idade, e as especialistas da clínica avaliam quais vacinas estão em atraso, seguindo o Calendário Anual. O contato é feito pelo número (41) 99610-0337, de segunda a sexta, das 10h às 16h, e aos sábados, das 10h às 11h.
Sobre a Clínica Vacinne:
Com foco no diagnóstico, prevenção e controle de doenças, a Clínica Vacinne conta com uma gama completa de vacinas exigidas pelo Calendário Nacional de Vacinação, em um amplo e moderno espaço, possibilitando que todo o processo, desde a chegada, documentação e aplicação da vacina, aconteça da forma mais rápida possível, diminuindo o tempo de permanência na clínica e possíveis tensões. Anexo, um posto de coleta LANAC – Laboratório de Análises Clínicas, realiza mais de dois mil tipos de exames e traz a segurança e excelência dos serviços prestados há 30 anos. A Clínica Vacinne fica no Ahú, na Av. Anita Garibaldi, 2075.