Ainda que não existam exames laboratoriais para diagnóstico do transtorno, o número de casos em crianças aumenta e o acompanhamento segue para a vida adulta
O Center of Disease Control and Prevention (CDC), órgão de saúde norte-americano, estima que, em todo o mundo, uma a cada 54 pessoas é autista. A pesquisa do CDC se baseia em diagnósticos realizados na infância e mostra também o crescimento desse dado – que em 2004 era de 1 pessoa entre 166 – que reflete o maior acesso à informação tanto pelos profissionais da saúde quanto pelas famílias.
A apresentação clínica é variada e, aproximadamente, 65% das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm nível 1 de funcionamento, que precisam de pouco suporte nas atividades diárias. Muitos adultos não foram identificados como autistas quando crianças, uma vez que esse diagnóstico era considerado raro e restrito aos casos mais clássicos do transtorno.
Apesar de terem prejuízo em diversas áreas e grande desgaste emocional, adultos com TEA também apresentam prejuízo na interação social, interesses restritos e comportamentos repetitivos. Além disso, comorbidades psiquiátricas são frequentes, podendo aparecer em até 70% dos casos. E a resposta ao tratamento é difere pelo funcionamento cerebral singular. Hoje, não há exames para detectar o autismo, o diagnóstico é clínico. Por isso é fundamental que haja profissionais capacitados para identificar os sinais e sintomas do TEA.
A professora Mirian Revers Biasão, que é uma das docentes do curso O Essencial para Compreender Autismo em Adultos da Escola Internacional de Desenvolvimento, explica que todo esse cenário mostra a importância da qualificação entre os profissionais da saúde. ” O profissional da saúde precisa ser capaz de identificar a maneira como o paciente experimenta o mundo, seus comportamentos e se isso está ligado a uma estrutura cerebral diferente”.
A qualificação é essencial
Atenta a esse cenário, a Escola Internacional de Desenvolvimento lançou o curso remoto “O essencial para compreender o autismo em adultos”, voltado a profissionais da saúde e áreas biológicas, coordenado pela professora Amélia Dalanora. Com certificado de extensão e 16 horas de aulas, o curso pode ser realizado ao longo de seis meses.
“É um programa vanguardista que oferece informações relacionadas diretamente à melhoria da prática clínica através de linguagem clara e didática. Ao fim do curso os participantes estarão aptos a identificar as sutilezas do funcionamento do adulto com TEA”, afirma.
As aulas são transmitidas ao vivo, ministradas por docentes altamente qualificados na área, como Mirian Biasão, Fernanda Delage, Thaís Pereira, Fernando Sumya e Cássia Benko, e depois permanecem gravadas na plataforma da EID. Para mais informações, acesse https://www.e-eid.com/