quarta-feira, 22 janeiro 2025
27.3 C
Curitiba

Brasil ganha primeira usina de energia solar com cunho social

Parte das taxas de compra e vendas de criptomoeda que financia a construção do empreendimento é destinada à ação social.

Brasil ganha primeira usina de energia solar com cunho social
Marcos Silva se pauta por ideias que combinem com o desenvolvimento sustentável do planeta (Divulgação)

Prevista para inaugurar até outubro, a primeira usina de energia fotovoltaica do Brasil construída com recursos de criptomoedas tem a valorização social como um dos pilares. Isso acontece porque a obra, projetada para gerar 1 megawatt na cidade de Itaobim (MG), reverte percentuais das taxas de compra de sua moeda, a EnyCoin (ENY), para projetos sociais na região. A robusta obra é assinada pelo time da fintech paulista EnergyPay.

O viés solidário do empreendimento surgiu do CEO da empresa, Marcos Silva, que já tem forte atuação em voluntariados e foi um dos precursores do UniãoBR – ao lado de Marcella Coelho, Tatiana Barros, Daniel Serra, Nélio Chagas e Isabel Motta – que possui destaque na mídia nacional e internacional pelo volume de campanhas de caridade realizadas em todo o território nacional no enfrentamento da pandemia da Covid-19.

“A empresa já cumpre seu papel social e a tendência é ampliar o atendimento às pessoas que precisam nas cidades e nos estados onde estarão instaladas as usinas”, explica Silva.

De maneira discreta, mas não menos importante, a EnergyPay participa de ações coletivas. Duas recentes delas, por exemplo, aconteceram na Bahia e no Mato Grosso do Sul, onde foram aportados quase R$ 200 mil em doações a partir de ideias realizadas em parceria com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar.

A matemática é exata e não falha: quanto mais compradores da ENY existirem, maior será o número de famílias assistidas com os projetos. Para quem pensa em investir, o momento é bem interessante, já que a moeda tem preço acessível. Asseguram que o período é favorável, também, para os próximos projetos da EnergyPay: as usinas de energia fotovoltaica nos estados da Bahia e Rio de Janeiro; além da possibilidade de compra do token assim que a primeira usina estiver concluída (token é um determinado ativo ou uma utilidade, pode funcionar também como um criptoativo) de quem adquiriu a criptomoeda. Acima de tudo, o investimento é realmente seguro porque o gerador de energia é o sol, fonte inesgotável de luz e calor.

Experiência, Marcos Silva tem de sobra. Apoiado por famosos, como Luciano Huck e Luan Santana, o empresário entende de negócios e de fazer o bem. O União BR já recebeu vários prêmios, entre eles, o prestigiado Empreendedor 2020. Também em 2020, primeiro e crítico ano da pandemia, mais de R$ 170 milhões em doações foram distribuídos. “Temos taxas de compra e venda das moedas. Esse valor é designado para manter o negócio, reverter novas usinas e a aplicação de parte do valor é para ação social”, explica. Ativista de organizações humanitárias vinculadas à Organização das Nações Unidas (ONU), Marcos Silva já percorreu todo o território nacional para ministrar palestras e disseminar o conhecimento sobre energias renováveis. Com a EnergyPay, o CEO deseja ver o Brasil gerando energia elétrica a partir da tokenização das nossas usinas solares. E os resultados vão além de números: as doações ajudam a salvar vidas ou, ao menos, melhorá-las.

Brasil ganha primeira usina de energia solar com cunho social
Marcos Silva conta com o apoio de famosos, como Luciano Huck, no UniãoBR, e agora estende atuação para ações sociais da EnergyPay.

Usinas

A cidade escolhida para a instalação da primeira usina do tipo foi Itaobim, em Minas Gerais. Depois, os estados da Bahia e do Rio de Janeiro (polos importantes na produção de energia renovável no País) também devem receber unidades semelhantes. O empreendimento vai converter a luz do sol em corrente alternada que depois será transmitida em forma de energia elétrica para a rede do Sistema Interligado Nacional (SIN). A usina mineira ficará em uma área isolada e a energia será enviada aos centros urbanos por linhas de transmissão. Cada polo deve trabalhar com 1 MW de potência — o suficiente para abastecer 10 mil casas, no mínimo, já que cada residência mineira consome, em média, 121,6 KW/mês.

Destaque da Semana

Afinal, é possível aumentar a imunidade? 10 mitos e verdades sobre o tema

Apesar das soluções fáceis e “mágicas” para turbinar o...

Câncer de pele afeta 16% mais mulheres; risco aumenta com a idade

Pessoas acima de 60 anos têm mais risco de...

Volta às aulas solidária arrecada material escolar para crianças de Sarandi

Campanha de arrecadação do Catuaí Maringá segue até 15...

Fibromialgia: diagnóstico, acompanhamento e o que você precisa saber

Doença provoca dor crônica, com maior incidência em mulheres...

Artigos Relacionados

Destaque do Editor

Popular Categories

Mais artigos do autor