Especialista da CEDIP explica a diferença entre os exames e suas aplicações no planejamento do tratamento
Diversos problemas de saúde enfrentados por uma grande parcela da população, como aneurismas, doença aterosclerótica, malformações arteriovenosas, tromboses, entre outras, podem ser detectados precocemente por meio de dois exames muito importantes: angiotomografia e angioressonância.
Dr. Paulo Márcio Borges Daniel, radiologista e neurorradiologista da CEDIP – Clínica de Exames de Diagnósticos por Imagem, explica que exames angiográficos são de grande utilidade no diagnóstico e planejamento terapêutico do acidente vascular cerebral, tão frequente nos dias de hoje. “De maneira geral são exames que estudam as estruturas vasculares do corpo humano, artérias e veias, um é realizado através da tomografia computadorizada (com radiação ionizante) e outro por meio da ressonância magnética, sem uso da radiação”, diz.
A angiotomografia é bem rápida, em menos de um minuto as imagens são adquiridas, já a angioressonância demora alguns poucos minutos. “É importante ressaltar que essa última tem protocolos para realizar esses procedimentos sem o contraste, principalmente, na análise dos vasos do encéfalo. São exames bem acessíveis e tolerados, sendo as principais contraindicações relacionadas ao uso do meio de contraste. Maior atenção deve ser dada aos Indivíduos com alergias graves aos componentes do meio de contraste e em pacientes portadores de doença renal crônica avançada”, comenta.
A Ressonância Magnética, por ter um campo magnético muito forte, é contraindicada para pacientes com dispositivos metálicos, como alguns clipes de aneurismas, marca-passo cardíaco, parafusos e placas ortopédicas e até mesmo alguns tipos de maquiagens definitivas e tatuagens. “Os pacientes claustrofóbicos, principalmente relacionados a ela, têm a opção de realizar o exame com sedação. Lembrando que a Tomografia Computadorizada utiliza radiação ionizante, sendo, portanto, contraindicada em grávidas”, ressalta.
O especialista diz ainda que o preparo dos pacientes, na maioria dos casos, é simples. “É necessário preparo antialérgico em uma minoria dos pacientes com hipersensibilidade ao meio de contraste. Dependendo da parte do corpo a ser estudada, pode ser preciso algum preparo específico, mas de maneira geral o jejum é suficiente (6 a 8 horas)”, completa.