Com crescimento de 29% em 2021, seguro passa a ser investimento básico para garantir estabilidade financeira na hora dos imprevistos
O investimento em seguro de vida está cada vez mais presente no orçamento básico das famílias. Um levantamento da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) aponta que o ramo de seguros para pessoas acumulou R$ 46,4 bilhões em prêmios em 2021, um aumento de quase 13% em relação a 2020. O seguro de vida individual foi o que mais cresceu, cerca de 29% de aumento na mesma base de comparação, com R$ 8,9 bilhões arrecadados. No Paraná, de acordo com dados da Porto Seguro, o crescimento em prêmio emitido líquido foi de 16,7%.
Embora a percepção sobre este tipo de seguro ainda seja de benefícios para os dependentes, uma pesquisa realizada pelo Instituto Ilumeo para o Porto Seguro Vida e Previdência revela que a motivação para contratar o produto aumenta quando os consumidores são informados sobre as coberturas que podem ser utilizadas durante a vida. Quase 90% dos entrevistados concordaram com a importância desse tipo de proteção e 56% tencionaram contratar um seguro visando à proteção em vida.
“Aos poucos as pessoas estão entendendo que seguro de vida não é um luxo ou algo que pode ser deixado de lado quando fazemos as contas básicas do mês. Ao aderir a um seguro, a pessoa estará protegendo a si mesmo e a todos os seus dependentes de uma perda financeira que pode ocorrer não só com a morte, mas com uma doença. O prejuízo, nestes casos, geralmente é muito maior. É muito importante discutir com o corretor para entender o tamanho da cobertura mais adequada para cada caso específico, o que vai permitir a segurança financeira para a família pelo tempo necessário”, explica Luciana Gomes, gerente da Porto Seguro no Paraná.
De acordo com a gerente, é importante ressaltar que a maioria das coberturas do seguro pode ser acionada em vida, como nos casos de doenças graves (como câncer, paralisia de membros, esclerose múltipla, Alzheimer e Parkinson), garantia de pagamento de transplantes e reposição de perda financeira em caso de afastamento do trabalho.
Cabe no bolso
Com a popularização do seguro de vida e o aumento de ofertas, atualmente é possível encontrar planos e valores variados para atender as necessidades de cada pessoa ou família. Vai depender do perfil de quem o contrata. “O valor da apólice pode mudar de acordo com a idade do segurado, a cobertura desejada e uma série de outros fatores. Quando colocamos na ponta do lápis o valor do seguro de vida com todos os benefícios que fornece ao contratante e seus familiares, vemos que é um produto bem acessível”, explica Gomes.
Investimento desde cedo
De acordo com a Porto Seguro, a procura entre jovens vem aumentando, sendo maior na faixa etária entre 30 e 39 anos entre os homens, enquanto entre as mulheres é de 20 a 29 anos. “Nós notamos que nos últimos anos as pessoas começaram a ter mais consciência de que não podem apenas esperar o risco chegar. Muitas delas já cogitam contratar um seguro de vida e acabaram antecipando essa adesão. São pessoas bem jovens e que já têm essa consciência sobre a importância da proteção. Isso veio muito após a pandemia de Covid-19, que fez as pessoas refletirem sobre a imprevisibilidade da vida e a importância de uma rede de proteção”, analisa a gerente da seguradora.