Todos os 13 mil funcionários da Porto vão participar do novo programa de recompensa e podem ser acionistas da companhia a partir de 2023
A Porto acaba de anunciar o lançamento do Porto em Ação, programa de remuneração que irá permitir que todos os seus funcionários se tornem sócios da companhia por meio da transferência direta de ações (PSSA3). A iniciativa faz parte da estratégia de crescimento da empresa para os próximos anos e tem o objetivo de fortalecer ainda mais o relacionamento dos colaboradores com a cultura, o propósito e a história da marca.
O Porto em Ação passa a integrar o programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da empresa entre 2022 e 2025, e é um adicional à atual PLR, cuja política de recompensa será mantida. Os 13 mil funcionários de todas as empresas do Grupo Porto em todo o País, de todos os níveis hierárquicos, irão participar do programa, exceto colaboradores do Uruguai, os jovens aprendizes, temporários e estagiários.
Para Carolina Zwarg, diretora de Pessoas e Sustentabilidade da Porto, a ação busca valorizar ainda mais o papel dos colaboradores na trajetória bem-sucedida da companhia como marca empregadora. “Nosso propósito é construirmos juntos para ganharmos juntos. Queremos reforçar o compromisso da Porto como uma das grandes marcas empregadoras do País. Atrair e reter talentos de alta performance é um fator estratégico para a competitividade de mercado”, avalia a executiva.
O cálculo do Programa Porto em Ação terá como base o resultado ponderado de duas metas da empresa para este ano: aumento do número de clientes e crescimento do número de negócios. Será considerado para efeito de atingimento, o cálculo ponderado entre as duas metas, com o valor igual ou superior a 70% limitado a 120%.
O programa entra em vigor a partir deste ano e a primeira apuração ocorrerá em janeiro de 2023. Se houver o atingimento das metas, o pagamento será realizado até março de 2023 por meio de ações da companhia. “Importante ressaltar que, caso a meta do período não seja atingida, nenhum funcionário terá perda financeira. Todos ganham ou todos deixam de ganhar juntos”, explica Zwarg.
Outra questão destacada por Carolina Zwarg é a importância do desenvolvimento da educação financeira junto às equipes. “Para receber esse pagamento, por exemplo, é importante o colaborador ter conhecimento sobre ações, mercado de capitais, perfil de investidor, conta de investimento etc. Todo esse aprendizado será aplicado de maneira muita clara e transparente ao longo do ano através de programas como o Saúde Integral, que trabalha os pilares de Saúde Física, Emocional e Financeira, e com muitas iniciativas de comunicações internas. “Um programa baseado em remuneração por meio de ações para todos os colaboradores é bastante arrojado e sabemos que somos uma das empresas precursoras deste modelo, por isso, temos a consciência e responsabilidade que o trabalho de educação financeira das pessoas é fundamental para o bom desempenho do programa”, afirma.